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Previ exerce opção de venda de fatia na CPFL para State Grid

O negócio tornou-se possível após uma oferta da empresa chinesa para comprar a fatia da Camargo Corrêa na CPFL, informou a elétrica


	Banco do Brasil: a Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, detém 19,28% do capital total da CPFL Energia
 (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

Banco do Brasil: a Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, detém 19,28% do capital total da CPFL Energia (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 20h36.

SÃO PAULO - O fundo de pensão Previ, dos empregados do Banco do Brasil, informou que exerceu a opção de vender sua fatia na CPFL Energia à State Grid, pela qual receberá 7,5 bilhões de reais.

O negócio tornou-se possível após uma oferta da empresa chinesa para comprar a fatia da Camargo Corrêa na CPFL, informou a elétrica em fato relevante.

A State Grid obteve na quinta-feira aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para comprar os 23,6 por cento da CPFL detidos pela Camargo Corrêa, abrindo espaço para que os demais controladores da companhia, Bonaire e Previ, possam aderir à oferta dos chineses pelo mesmo valor por ação.

A Previ detém 19,28 por cento do capital total da CPFL Energia.

A transação da State Grid para entrada na CPFL envolveu inicialmente cerca de 6 bilhões de reais, mas pode ultrapassar os 25 bilhões de reais.

A Previ disse que seu conselho deliberativo também aprovou a venda das ações de emissão da CPFL Energia não vinculadas ao acordo de acionistas.

A venda das duas partes representará um ingresso de, aproximadamente, 7,5 bilhões no caixa da Previ. "A variação entre o preço registrado no balanço em 2015 e o preço de venda produzirá ganho da ordem de 2,9 bilhões de reais", disse a Previ em comunicado.

Na semana passada, o presidente da Previ, Gueitiro Genso, disse em entrevista à Reuters, que o fundo iria exercer a opção de venda de sua participação na CPFL Energia, por cerca de 7,5 bilhões de reais.

A Bonaire Participações, que reúne diversos fundos e detém participação de 15,1 por cento na CPFL Energia, vai oficializar na próxima terça-feira a decisão de continuar como acionista da elétrica ou vender sua participação à State Grid.

Maior elétrica do mundo, a State Grid entrou no mercado brasileiro em 2010, com aquisições no setor de transmissão de energia que somaram quase 1 bilhão de dólares, e tem investido fortemente no país desde então.

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