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Prestadores da Apple acusam Qualcomm de violações antitruste

As acusações são contra-alegações de um processo movido pela Qualcomm, que busca forçar as prestadoras de serviço a pagar taxas de licenciamento

iPhone: a Apple orientou as prestadoras a não mais pagar as taxas de licenciamento (Victor Caputo/Site Exame)

iPhone: a Apple orientou as prestadoras a não mais pagar as taxas de licenciamento (Victor Caputo/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 19 de julho de 2017 às 09h32.

São Paulo - A Qualcomm, fornecedora de chips para iPhones, enfrenta um novo conjunto de alegações antitruste de um grupo de quatro empresas que montam o aparelho e outros produtos em nome da Apple.

A Hon Hai Precision Industry, controladora da Foxconn, a Wistron, Compal Electronics e a Pegatron alegam que a Qualcomm violou duas seções do Ato Sherman, uma lei antitruste dos Estados Unidos.

As acusações, apresentadas em documento no fim da terça-feira ao tribunal distrital dos EUA para o Distrito Sul da Califórnia, são contra-alegações de um processo movido pela Qualcomm em maio buscando forçar as prestadoras de serviço a pagar taxas de licenciamento que a Apple as orientou a não mais pagar.

"A Qualcomm confirmou publicamente que este processo contra nossos clientes tem a intenção de marcar ponto sobre a Apple e punir nossos clientes por trabalharem com a empresa", disse em nota Theodore J. Boutrous, advogado das quatro empresas. "As companhias estão trazendo suas próprias queixas e defesas contra a Qualcomm".

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