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Presidente do Fleury defende integração de agentes do setor

Questionado sobre a perspectiva para o setor em 2018, ele citou elevado potencial de crescimento em função da maior longevidade da população

Fleury: "Temos muito desafios no setor e definitivamente não temos bala de prata para resolver os problemas" (Fleury/Divulgação)

Fleury: "Temos muito desafios no setor e definitivamente não temos bala de prata para resolver os problemas" (Fleury/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 21h57.

São Paulo - A integração entre os diferentes agentes do setor de saúde pode trazer eficiência aos negócios e respostas aos desafios enfrentados pelo setor atualmente, disse nesta quarta-feira o presidente do grupo de medicina diagnóstica Fleury, Carlos Marinelli.

"Temos muito desafios no setor e definitivamente não temos bala de prata para resolver os problemas", disse Marinelli durante a Latin America Investment Conference, promovido pelo Credit Suisse em São Paulo.

"A integração aliada ao uso da tecnologia pode trazer respostas ao setor, desde que estejamos trabalhando dentro de um mesmo ecossistema e possamos usar as informações para dar maior suporte ao médico, ao paciente, ao hospital e à operadora (de plano de saúde", acrescentou.

Questionado sobre a perspectiva para o setor em 2018, ele citou elevado potencial de crescimento em função da maior longevidade da população e da retomada do emprego após a mais profunda recessão econômica em décadas.

"Naturalmente o setor como um todo se aquece com a retomada do emprego formal, que traz o acesso aos planos privados", disse o presidente do Fleury. Segundo ele, o Brasil conta com43 milhões de vidas cobertas por planos de saúde.

Marinelli observou que o foco do Grupo Fleury em segmentos premium e intermediário permitiu um crescimento sustentado mesmo durante a crise econômica. "Vimos uma saída massiva de planos mais básicos ligados à indústria de construção civil e pesada, que não é nosso foco de atuação", afirmou.

Sobre a crise de febre amarela no país, o diretor de operações técnicas em análises clínicas do Fleury afirmou que o grupo criou no fim do ano passado um teste diagnóstico de biologia molecular para detecção da doença que vem sendo altamente demandado em sua rede de laboratórios.

"Desenvolvemos e validamos esse teste em tempo recorde... Estamos sempre nos antecipando à epidemia, fizemos o mesmo com a H1N1 e o vírus da Zika", disse o diretor.

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