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Presidente do Conselho do Mizuho vai sair devido a escândalo

Banco vai reestruturar o conselho para melhorar a governança


	Mizuho Financial Group: regulador bancário do Japão emitiu nesta quinta-feira uma segunda ordem para que o segundo maior credor do país melhore sua governança
 (Wikimedia Commons)

Mizuho Financial Group: regulador bancário do Japão emitiu nesta quinta-feira uma segunda ordem para que o segundo maior credor do país melhore sua governança (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 12h43.

Tóquio - O presidente do Conselho, ou chairman, do Mizuho Financial Takashi Tsukamoto vai deixar o cargo em março para assumir responsabilidade por um escândalo sobre empréstimos para o crime organizado, e o banco vai reestruturar o conselho para melhorar a governança.

O regulador bancário do Japão emitiu nesta quinta-feira uma segunda ordem para que o segundo maior credor do país melhore sua governança, devido à inércia e a informações falsas sobre os empréstimos que deu a membros do crime organizado.

"Precisamos melhorar nossa mentalidade e mudar a nossa cultura corporativa", disse o presidente do Mizuho, Yasuhiro Sato, em entrevista coletiva.

O banco disse que Sato vai renunciar ao seu salário por 12 meses, a partir do mês passado, ante os seis meses inicialmente anunciados em outubro.

Perguntado se ele também pretendia se demitir, Sato disse: "É minha responsabilidade construir um sistema de governança corporativa que é respeitado nos mercados financeiros globais".

O Mizuho informou que vai apresentar comitês formados por diretores externos, e contratar um executivo externo para presidir o Conselho. O banco vai propor essas mudanças aos acionistas quando eles se reunirem em junho, disse.

Uma agência reguladora do Japão mandou o Mizuho cancelar empréstimos com empresas de crédito ao consumidor e advertiu o banco por falhas organizacionais e de gestão que levaram aos problemas.

Os reguladores fizeram uma segunda rodada de investigações no Mizuho, após o banco reconhecer que deu às autoridades informações falsas sobre como lidou com o problema dos empréstimos.

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