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Presidente do Carrefour diz que recuperação levará três anos

George Plassat afirma que o grupo tem como prioridades a redução de dívida, a avaliação de saída de certos mercados e a redução de custos

Logomarca do Carrefour: na reunião, Plassat afirmou que a varejista não tem planos de deixar o Brasil (John Kolesidis/Reuters)

Logomarca do Carrefour: na reunião, Plassat afirmou que a varejista não tem planos de deixar o Brasil (John Kolesidis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 09h38.

Paris - O presidente-executivo do Carrefour, George Plassat, afirmou a acionistas nesta segunda-feira que precisa de três anos para recuperar o maior grupo varejista da Europa em meio à deterioração do ambiente econômico.

Plassat afirmou que suas prioridades são redução de dívida, avaliação de saída de certos mercados e redução de custos enquanto restaura poder para gerentes locais do grupo.

"Não tenham ilusões, haverá ventos contrários... Não posso me comprometer com promessas de curto prazo", disse Plassat durante reunião anual com acionistas. "Levará três anos para o relançamento. É preciso três anos para se conseguir algo sólido." Plassat ingressou no Carrefour, segundo maior varejista do mundo, em abril com meta de reverter anos de performance abaixo da esperada nos mercados europeus.

"A principal origem das dificuldades do Carrefour é o ritmo de seu desenvolvimento", disse Plassat. "Por 15 anos o grupo tem perseguido o dinheiro necessário para seu desenvolvimento. Precisamos restaurar a capacidade financeira do grupo para podermos desenvolvê-lo." Plassat teve uma semana agitada antes da reunião com os acionistas, anunciando que o Carrefour está saindo da Grécia, onde as vendas têm caído por causa da crise de dívida, e compra da rede argentina de supermercados EKI.

Na reunião, Plassat afirmou que o Carrefour não tem planos de deixar o Brasil e afirmou que considera o país uma plataforma para a expansão do grupo na América Latina.

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