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Diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, durante cerimônia em São Paulo 22/12/2017 REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 20h19.
Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 21h25.
São Paulo - Em entrevista coletiva a jornalistas na tarde desta sexta-feira, 25, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse que espera uma tragédia humana muito maior do que foi a de Mariana, em novembro de 2015, quando uma barragem da Samarco rompeu e matou 19 pessoas. "Estamos falando de uma quantidade grande de vítimas, mas possivelmente o dano ambiental será menor", disse ele.
Segundo Schvartsman, o material que vazou da barragem 1 da Mina Feijão, em Brumadinho - fora de operação há pelo menos três anos - já era relativamente seco e, por isso, não tem capacidade de se deslocar por um longo trajeto. O executivo aproveitou para esclarecer que o último relatório de auditoria no local, feito no dia 26 de setembro de 2018, constatava a perfeita estabilidade do sistema. A companhia responsável é alemã, segundo ele, especializada em revisões de barragem, chamada Tuv Sud.
Schvartsman, que começou a entrevista dizendo que estava dilacerado, disse que a mineradora tinha 300 funcionários no local, dos quais mais de cem já haviam sido encontrados, e que o rompimento da barragem aconteceu na hora do almoço. "Os funcionários tiveram seu restaurante soterrado".
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais afirmou que cerca de 200 pessoas estão desaparecidas.
Mais cedo, quando foi abordado por jornalistas na sede da Vale, Schvartsman já havia lamentado o acidente:
“Como vou dizer que a gente aprendeu (após o acidente de Mariana) se acaba de acontecer um acidente desses? O que posso dizer foi o que a gente fez depois do acidente. Viramos todas as barragens do avesso e contratamos as melhores auditorias do mundo para verificar o estado de todas elas. Fizemos tudo que a gente entende que era possível para garantir a segurança e a estabilidade. O fato é que não sabemos o que aconteceu e o que ocasionou, mas certamente vamos descobrir”, afirmou.
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Membros da equipe de resgate em Brumadinho
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Membros do resgate sujos de lama em Brumadinho (MG)
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Busca por vítimas em Brumadinho, Minas Gerais
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Indígena observa rio Paraopeba, após rejeitos atingirem as águas
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Protesto em Brumadinho por vítimas de rompimento da barragem da Vale
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Familiares enterrando vítimas de Brumadinho
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Tragédia em Brumadinho ameaça sobrevivência de aldeia indígena
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Tragédia em Brumadinho ameaça sobrevivência de aldeia indígena
9/33 (Rodney Costa / dpa/Getty Images)
Filhote de cachorro coberto com lama após o rompimento de barragem da Vale
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Entrada para a cidade de Brumadinho
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Membros do resgate sujos de lama em Brumadinho (MG)
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Cemitério em Brumadinho abre covas para receber vítimas de tragédia
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Membros do resgate sujos de lama em Brumadinho (MG)
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Animas são resgatados do meio da lama em Brumadinho
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Membros do grupo de resgate buscam vítimas do desastre em Brumadinho, Minas Gerais
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Voluntários ajudam os afetados pelo rompimento de barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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Barragem se rompe e lama invade Brumadinho, na Grande BH
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