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Presidente da Qualcomm está mais cauteloso sobre crescimento

Fabricante de chips deu uma perspectiva para os próximos cinco anos mais conservadora que no passado


	Processador da Qualcomm em um smartphone iPhone 4s, da Apple
 (Brent Lewin/Bloomberg)

Processador da Qualcomm em um smartphone iPhone 4s, da Apple (Brent Lewin/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 17h05.

San Francisco - A fabricante de chips Qualcomm deu uma perspectiva para os próximos cinco anos mais conservadora que no passado, enquanto enfrenta investigações antitruste na China e mais clientes no país e em outros países em desenvolvimento compram smartphones mais baratos.

O crescimento da rede 4G na China está impulsionando a demanda por smartphones com tecnologia de vanguarda, mas as oportunidades para a Qualcomm foram ofuscadas pela investigação antitruste que já dura um ano no país e problemas na coleta de pagamentos de royalties de fabricantes de aparelhos.

A companhia espera crescer a receita entre 8 e 10 por cento anualmente nos próximos 5 anos e tem previsão maior para seu lucro por ação. No passado, a Qualcomm teve como meta expansão de dois dígitos em receitas e lucro por ação em cinco anos.

O presidente-executivo Steve Mollenkopf disse a analistas nesta quarta-feira no encontro anual da empresa com investidores que os problemas da Qualcomm na China estavam afetando o negócio de royalties, chamado QTL, responsável pela maior parte dos lucros da companhia.

"No QTL, o resumo é que o mercado básico continua a crescer", disse Mollenkopf.

"Não estamos participando no momento no grau que gostaríamos, mas uma vez que resolvermos a questão na China acreditamos que vamos continuar a crescer nessa área." Mollenkopf também disse que a Qualcomm está desenvolvendo chips de baixa potência para centros de dados, um mercado dominado pela Intel.

A receita total da Qualcomm cresceu 6,5 por cento no ano fiscal de 2014, bem abaixo das taxas de 30 por cento dos últimos anos. Analistas esperavam crescimento de 5 por cento das receitas para 2015, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

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