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Presidente da Enel prevê para outubro decisão sobre Endesa

A Enel, que detém 92 por cento da Endesa, enfrenta pressão para cortar sua enorme dívida

Sede da Endesa, em Madri: empresa é a líder em energia na América Latina (Imatik/Wikimedia Commons)

Sede da Endesa, em Madri: empresa é a líder em energia na América Latina (Imatik/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2014 às 14h23.

CERNOBBIO Itália - O presidente-executivo Enel, maior empresa elétrica da Itália, disse neste sábado que considera opções para a filial espanhola Endesa, poderia vender uma participação de até 22 por cento para elevar o volume de ações no mercado.     

A Enel, que detém 92 por cento da Endesa e enfrenta pressão para cortar sua enorme dívida, está considerando três opções, incluindo fechar o capital ou manter a participação com está.     

"Podemos manter tudo como está ... estamos muito confortáveis", Francesco Starace à Reuters em entrevista à margem da reunião do Fórum Ambrosetti em Cernobbio. "Outra (opção) é comprar 7 por cento e mais alguma coisa (que está no mercado) e deslistar a companhia.     

"A terceira opção ... é vender mais, nós provavelmente poderíamos vender até 22 por cento, ou algo assim. Isto é o máximo que conseguimos vender nas atual situação."     

Ele disse que a empresa iria olhar para como o mercado evolui no próximo mês, o que será um fator-chave para a decisão.     

Como outras grandes concessionárias na Europa, a Enel viu seu negócio de geração atingido por baixos preços de atacado e fraca demanda de clientes em dificuldades na crise econômica. Ao mesmo tempo, se esforça para reduzir uma dívida de 43 bilhões de euros (55,7 bilhões de dólares) no final de junho.      

Starace, ex-chefe da divisão de energia renovável da Enel, que assumiu como presidente-executivo em maio, disse que o grupo, o mais endividado do setor na Europa, está no caminho certo para redução da dívida.     

A empresa espera reduzir o total para até 37 bilhões de euros até o fim do ano e pretende levantar cerca de 4 bilhões de euros através da venda de ativos, principalmente na Eslováquia e na Romênia. Também poderia vender ativos menores nos Estados Unidos e no setor das energias renováveis ​​em França.     

Starace disse que a Enel deve vender uma fatia de 67 por cento na empresa geradora eslovaca Slovenske Elektrárne, e prevê começar as negociações com potenciais candidatos em novembro.

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