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Presidente da assembleia da PT defende fim de fusão com a Oi

A argumentação tem por base a análise da PwC de que os ex-presidentes da Oi e da PT sabiam das aplicações financeiras da portuguesa na Rioforte


	Loja da Oi: para o presidente da mesa, a Oi descumpriu o contrato de fusão, o que permitiria à PT SGPS cancelar a união de modo unilateral
 (Divulgação)

Loja da Oi: para o presidente da mesa, a Oi descumpriu o contrato de fusão, o que permitiria à PT SGPS cancelar a união de modo unilateral (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 07h47.

São Paulo - O presidente da assembleia-geral da PT SGPS, António Menezes Cordeiro, defendeu a anulação do contrato de fusão da Portugal Telecom (PT) com a Oi.

A argumentação tem por base a análise da PriceWaterhouseCoopers (PwC) de que o ex-presidente da companhia brasileira, Zeinal Bava, e Henrique Granadeiro, ex-presidente da PT, tinham conhecimento das aplicações financeiras da portuguesa na Rioforte.

Segundo o jornal português Económico, Menezes Cordeiro quer levar a proposta de anulação a voto em uma próxima assembleia-geral de acionistas.

Para o presidente da mesa, a Oi descumpriu o contrato de fusão, o que permitiria à PT SGPS cancelar a união de modo unilateral. Essa posição foi defendida em carta enviada ao conselho de administração da PT SGPS.

O suposto desconhecimento de empréstimos de 897 milhões de euros à Rioforte, que pertence ao Grupo Espírito Santo (GES) levou à revisão dos termos de fusão entre as empresas.

Como as novas informações dão conta de que a Oi conhecia os investimentos, Menezes Cordeiro defende a anulação do contrato.

Os acionistas da PT SGPS têm assembleia-geral extraordinária agendada para esta segunda-feira, às 13h (de Brasília), mas se espera que não seja votada a venda da PT para a francesa Altice, o único ponto de pauta.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Menezes Cordeiro defendem o adiamento da reunião, argumentando que os acionistas não têm todas as informações necessárias para votar a questão.

Caso seja suspensa, uma nova assembleia deverá ser convocada em até 21 dias, prazo para a divulgação de informação relevante aos acionistas.

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