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Presidente da Arezzo não vê China como ameaça

"Nosso setor tem uma proteção bastante alta contra produtos vindos da China e isso é um fator da diminuição da competitividade", afirmou Alexandre Birman


	Segundo o executivo, a Arezzo trabalha para reduzir o tempo entre a criação de seus calçados no Brasil e a chegada às lojas
 (VITOR PICKERSGILL)

Segundo o executivo, a Arezzo trabalha para reduzir o tempo entre a criação de seus calçados no Brasil e a chegada às lojas (VITOR PICKERSGILL)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 14h55.

São Paulo - O presidente da Arezzo, Alexandre Birman, avaliou que a competição no mercado brasileiro com calçados fabricados na China não é uma ameaça para a companhia.

O executivo ponderou que hoje o setor calçadista brasileiro é protegido da competição externa, mas avaliou que isso desestimula a inovação por parte de alguns fabricantes e prejudica a competitividade. Birman participou do Fórum Estadão Investimento em Inovação para a Competitividade, em São Paulo.

"Nosso setor tem uma proteção bastante alta contra produtos vindos da China e isso é um fator da diminuição da competitividade", ponderou.

Ainda assim, ele avaliou que a Arezzo decidiu investir em sua marca e hoje a competição com produtos chineses afeta fabricantes que não têm esse diferencial.

Para ele, as marcas de moda não sofrem tanta pressão, uma vez que há um prazo longo entre o desenho dos artigos na China e a chegada deles às lojas no Brasil.

O executivo afirmou ainda que a Arezzo trabalha para reduzir o espaço de tempo entre a criação de seus calçados no Brasil e a chegada às lojas, que é de aproximadamente 35 dias.

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