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Prejuízo da Sprint recua com crescimento de assinaturas

A empresa adicionou liquidamente 405 mil novos assinantes no pós-pago no último trimestre de 2016

Sprint: controlada pelo grupo japonês Softbank, a Sprint afirmou que as adições pós-pagas de telefones somaram 368 mil (Joe Raedle/Getty Images)

Sprint: controlada pelo grupo japonês Softbank, a Sprint afirmou que as adições pós-pagas de telefones somaram 368 mil (Joe Raedle/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 21h45.

A Sprint divulgou nesta terça-feira prejuízo trimestral menor e receitas acima das estimativas, com a quarta maior operadora de celular dos Estados Unidos adicionando mais assinaturas do que o esperado por Wall Street.

A empresa adicionou liquidamente 405 mil novos assinantes no pós-pago no último trimestre de 2016. Analistas esperavam adição de 380 mil assinantes no período, segundo a consultoria FactSet Street.

Controlada pelo grupo japonês Softbank, a Sprint afirmou que as adições pós-pagas de telefones somaram 368 mil, pico em quatro anos, superando as rivais AT&T e Verizon.

Mas a empresa disse que a perda de clientes do serviço sem fio que pagam contas mensais subiu para 1,67 por cento do total de assinantes de telefonia móvel, ante estimativa média de 1,6 por cento, segundo analistas.

Numa teleconferência com investidores, o presidente da Sprint, Marcelo Claure, disse que o aumento no índice foi puxadopor mais clientes cujos contratos estavam para serem renovados e por taxas mais elevadas para os planos de aluguel de aparelhos.

Perguntado sobre como via a posição da Sprint no mercado global, Claure disse, "no longo prazo parece fazer sentido uma maior consolidação de empresas menores para poderem competir com os dois maiores", acrescentando que ainda é cedo para isso.

O prejuízo líquido da Sprint caiu para 479 milhões de dólares, ou 0,12 dólar por ação, ante 836 milhões de dólares, ou 0,21 dólar por ação, um ano antes. Analistas esperavam prejuízo de 0,09 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

A receita operacional líquida subiu para 8,55 bilhões de dólares, ante 8,11 bilhões de dólares, superando estimativa média de 8,27 bilhões de dólares em Thomson Reuters I/B/E/S.

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