Negócios

Prejuízo da Embraer no 1º trimestre surpreende analistas

O mercado esperava um lucro de US$ 43,9 milhões


	Embraer: o prejuízo se deve a uma despesa de imposto de renda mais elevada, em razão do efeito da variação cambial
 (Divulgação/Embraer)

Embraer: o prejuízo se deve a uma despesa de imposto de renda mais elevada, em razão do efeito da variação cambial (Divulgação/Embraer)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 09h54.

São Paulo - O prejuízo líquido atribuído aos acionistas da Embraer, de US$ 61,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, surpreendeu os analistas de mercado, que esperavam um lucro de US$ 43,9 milhões, segundo a média das projeções de sete casas consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, (Bradesco, BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley, RBC Capital Markets e Scotiabank).

Apenas uma casa consultada pelo Broadcast, o Deutsche, não incluída na média, esperava prejuízo, de US$ 0,10 por ação, ainda assim abaixo dos US$ 0,337/ADS.

Conforme a Embraer explicou, o prejuízo se deve a uma despesa de imposto de renda mais elevada, em razão do efeito da variação cambial, que gerou um maior gasto de imposto de renda e contribuição social sobre itens não monetários em relação ao reportado no ano anterior.

As casas haviam revisado suas projeções para os resultados do primeiro trimestre após a divulgação das entregas realizadas pela Embraer entre janeiro e março, que foram consideradas fracas. Ainda assim, as receitas, de US$ 1,055 bilhão, ficaram 7,5% abaixo do US$ 1,141 bilhão estimado.

Já o Ebitda, de US$ 149,1 milhões, ficou 6,73% acima dos US$ 139,7 milhões estimados, enquanto o Ebit, de US$ 79,6 milhões, veio 12,11% acima da média das estimativas, de US$ 71 milhões, mas em linha com a mediana, de US$ 80.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaPrejuízoSetor de transporte

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios