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PPSA diz que Libra está dentro do cronograma

A reserva petrolífera de Libra, considerada a maior do Brasil, é operada pela Petrobras, com 40 por cento de participação, em parceria com a Shell e a Total


	Petróleo: o executivo disse ainda que serão iniciadas as perfurações de outros dois poços na área ainda neste ano
 (Agência Petrobras)

Petróleo: o executivo disse ainda que serão iniciadas as perfurações de outros dois poços na área ainda neste ano (Agência Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 13h59.

Rio de Janeiro - O desenvolvimento da área de petróleo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, está dentro do cronograma, com o quarto poço exploratório em fase avançada, afirmou nesta terça-feira o presidente da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), Oswaldo Pedrosa.

A reserva petrolífera de Libra, considerada a maior do Brasil, é operada pela Petrobras, com 40 por cento de participação, em parceria com a Shell e a Total, ambas com fatia de 20 por cento, além das chinesas CNPC e CNOOC, as duas com 10 por cento cada.

A licitação da plataforma piloto de Libra, que tem previsão para entrar em operação em 2019, já está ocorrendo e deve ser concluída neste ano.

"O plano prevê o primeiro óleo do piloto em 2019, e para isso é preciso contratá-lo agora, senão escorrega para frente", declarou Pedrosa a jornalistas, após evento no Rio de Janeiro.

Foram convidadas para a concorrência, segundo Pedrosa, companhias internacionais que estão no Brasil, algumas vinculadas a empresas brasileiras.

O executivo disse ainda que serão iniciadas as perfurações de outros dois poços na área ainda neste ano.

Já o primeiro óleo do Teste de Longa Duração (TLD) de Libra deverá ser extraído no primeiro trimestre de 2017, segundo o afretador da plataforma informou à Reuters em agosto.

Conteúdo local em Libra

Pedrosa admitiu que a operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção bilionário que envolveu estatais, empresas privadas e partidos políticos, causou atrasos no setor de petróleo brasileiro.

Mas em Libra o executivo frisou que o consórcio está trabalhando para cumprir as regras estabelecidas em contrato.

"Fazemos um planejamento de conteúdo local, estamos criando um sistema de monitoramento e procuramos orientar esse planejamento para ter uma indicação clara de que poderemos atingir o conteúdo local no final da exploração, no final da realização de um TLD e no final de o desenvolvimento de um módulo", afirmou.

Ele ponderou que o contrato prevê, caso seja necessário, o pedido de liberação do compromisso de conteúdo local junto à ANP, o órgão regulador do setor.

A solicitação está prevista caso a tecnologia necessária não esteja disponível no Brasil, entre outras situações.

Ele considerou que casos de pedidos de isenção de cumprimento de conteúdo local podem ser realizados em Libra.

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