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Posco entra em projeto siderúrgico da Vale no Ceará

A Vale já conseguiu integrar a sul-coreana Dongkuk na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará

Em um primeiro momento, a CSP terá capacidade para produzir 3 milhões de toneladas de placas de aço para exportação

Em um primeiro momento, a CSP terá capacidade para produzir 3 milhões de toneladas de placas de aço para exportação

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 10h09.

Rio de Janeiro - A Vale informou nesta sexta-feira que a maior siderúrgica da Coreia, a Posco, juntou-se ao projeto siderúrgico da mineradora no Ceará, do qual já é sócia a sul-coreana Dongkuk.

A Posco terá 20 por cento do projeto e a Dongkuk 30 por cento, enquanto a Vale ficará com cerca de 50 por cento. O investimento previsto é de 4 bilhões de dólares.

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) terá capacidade para produzir 3 milhões de toneladas de placas de aço para exportação em uma primeira fase, que entra em operação em 2014, volume que poderá ser dobrado em uma segunda etapa.

A obra está na etapa de terraplenagem, iniciada em dezembro do ano passado.

"Entendemos que o Brasil é o melhor lugar para se produzir aço. Por isso, temos estimulado parcerias com nossos clientes para aumentar a produção no país", afirmou o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, em um comunicado.

Segundo o executivo, que vem sendo cobrado a investir no setor pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a entrada do novo sócio demonstra também o interesse dos investidores internacionais em projetos no Brasil.

O diretor de siderurgia da Vale, Aristides Corbellini, relatou também que a entrada da nova sócia é estratégica e visa agregar valor "com a tecnologia e experiência operacional da Posco em usinas siderúrgicas integradas de grande porte".

Além de placas de aço, a CSP também produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional, acrescentou a nota da mineradora.

Os projetos siderúrgicos da Vale no Brasil vão acrescentar nos próximos anos produção de 18,5 milhões de toneladas de aço, contra a capacidade instalada atual no país em torno dos 40 milhões de toneladas.

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