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Portugal vê interesse de grupos da Europa, Ásia e AL em EGF

Grupos têm interesse na privatização da totalidade do capital da Empresa Geral do Fomento


	Investimentos: venda será feita através de uma licitação pública internacional, com a entrega de propostas iniciais em maio e fase vinculativa prevista para julho
 (SXC.hu)

Investimentos: venda será feita através de uma licitação pública internacional, com a entrega de propostas iniciais em maio e fase vinculativa prevista para julho (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 14h43.

Lisboa - O governo português vê interesse de vários grupos internacionais da Europa, Ásia e América Latina na privatização da totalidade do capital da Empresa Geral do Fomento (EGF), unidade gestora de resíduos do grupo Águas de Portugal que atende 60 por cento da população de Portugal, afirmou o ministro do Ambiente do país.

Jorge Moreira da Silva adiantou que a venda será feita através de uma licitação pública internacional, com a entrega de propostas iniciais em maio e fase vinculativa prevista para julho.

O ministro não deu detalhes sobre a avaliação indicativa da empresa.

"Ao longo destes meses, foram manifestadas diversas intenções de envolvimento na privatização por parte de empresas portuguesas, mas também de outras partes do mundo, designadamente da Ásia, América Latina e ainda do continente europeu", afirmou ele.

A EGF é uma das últimas empresas que Portugal tem de vender sob o programa de privatizações, tendo já superado a meta de 5,5 bilhões de euros imposta no resgate internacional do país após a crise financeira.

Entre os grupos citados pela imprensa como interessados na privatização estão a brasileira Odebrecht, a portuguesa Mota Engil e a chinesa Beijing Enterprises Water Group.

A estatal EGF faz a gestão de resíduos através de 11 empresas concessionárias, constituídas em parceria com os municípios, processando 3,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano.

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