Oi: reunião será sobre revisão da fusão entre Portugal Telecom e Oi após o calote sofrido por aplicações de tesouraria na Rioforte Investments (Exame)
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2014 às 11h36.
São Paulo - A Telemar Norte Leste, acionista que faz parte do bloco de controle da Oi, não poderá exercer direito de voto na Assembleia Geral Extraordinária convocada para a próxima segunda-feira, 08, sobre revisão da fusão entre Portugal Telecom e Oi após o calote sofrido por aplicações de tesouraria na Rioforte Investments.
A informação consta de comunicado enviado pela Portugal Telecom na quinta-feira, 04, à noite à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o órgão regulador português, alegando conflito de interesses.
O ponto a ser debatido na assembleia será a redução da fatia da PT para 25,6% de aproximadamente 37% na CorpCo, empresa resultante da fusão. Ainda conforme a proposta a ser deliberada dia 8/09, a tele portuguesa terá a opção de retomar a fatia com a compra de ações que serão entregues à Oi pelo período de seis anos.
Na carta disponível na CMVM, o presidente da mesa da assembleia, António Menezes Cordeiro, afirma que a aprovação mínima será de dois terços dos votos válidos, "pelo tipo de problemática envolvida, pelos antecedentes e por interpretação extensiva dos artigos 383º/2 e 386º/2, do Código das Sociedades Comerciais".