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Portugal Telecom nega ter feito contato para comprar fatia na Oi

Lisboa - A Portugal Telecom negou ter feito qualquer contato ou ter indicado um representante para negociar com a Oi a compra de uma participação no grupo de telecomunicações brasileiro, afirmou o presidente do conselho da portuguesa, Henrique Granadeiro. No sábado passado, o jornal O Estado de S. Paulo informou que o presidente Luiz Inácio […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Lisboa - A Portugal Telecom negou ter feito qualquer contato ou ter indicado um representante para negociar com a Oi a compra de uma participação no grupo de telecomunicações brasileiro, afirmou o presidente do conselho da portuguesa, Henrique Granadeiro.

No sábado passado, o jornal O Estado de S. Paulo informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião com o presidente da Oi e seus principais acionistas, teria prometido impedir uma eventual tentativa de compra da empresa por parte do grupo português.

"Não, efetivamente respeitamos muito a Oi e seus acionistas, mas não houve e não há qualquer contato no sentido de qualquer acordo ou negócio com a Oi", disse Granadeiro em entrevista ao canal de vídeos do jornal Económico.

Alguns analistas afirmam que a Portugal Telecom poderia tentar adquirir o controle da Oi, caso os acionistas do grupo português decidissem vender à Telefónica a sua participação na Vivo --maior operadora de telefonia móvel do Brasil.

Em 30 de junho, os acionistas da Portugal Telecom vão deliberar sobre uma oferta de 6,5 bilhões de euros por parte da Telefónica que, segundo o conselho de administração do grupo português, não reflete o valor estratégico da Vivo para a espanhola.

"A Vivo não é a única forma de a PT poder vir a estar no Brasil, mas é seguramente a melhor, aquela que se tem verificado a melhor", afirmou o executivo.

Granadeiro afirmou que "esta iniciativa unilateral, inesperada e hostil por parte da Telefónica" surpreendeu a empresa portuguesa.

"Efetivamente, que eu me lembre, a Telefónica nunca fez uma aquisição hostil e essa iniciativa sai um pouco do perfil de atuação da Telefónica".

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