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Portugal Telecom não chega a decisão sobre a venda da Vivo

Em reunião, empresa conclui que prazo dado pela Telefônica é inviável, e deixa a critério de espanhóis o próximo passo

Vivo: disputa pelo controle da companhia continua (.)

Vivo: disputa pelo controle da companhia continua (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo – Nada feito. A reunião do conselho de administração da Portugal Telecom para decidir sobre a venda de sua participação na Vivo para a Telefônica acabou sem nenhum acordo. Os administradores da Portugal Telecom estiveram reunidos desde as 17 horas de Portugal (13 horas de Brasília), mas não chegaram a uma decisão final sobre a venda da Vivo por 7,15 bilhões de euros.

A administração da companhia afirmou que o prazo imposto pela Telefônica para que a empresa se manifestasse sobre a compra da Vivo não era suficiente para que um acordo fosse firmado entre os acionistas. O prazo vence às 23h59 desta sexta-feira (19h59 de Brasília).

Fica, agora, a critério da Telefônica decidir se o prazo será prorrogado ou não. De acordo com o jornal português Diário Económico, o comando da Portugal Telecom deve avaliar a alternativa de entrar com um pedido de dissolução da Brasilcel, holding que controla a Vivo, cujo controle é compartilhado meio-a-meio com a Telefônica. A medida facilitaria a negociação de venda de parte das ações.
 

Para entender o caso, leia também:

Portugal Telecom rejeita oferta da Telefônica por fatia na Vivo

Telefônica eleva oferta pela Vivo para 7,15 bilhões de euros

Governo português impede e Telefônica não realiza compra da Vivo

Justiça europeia determina que ações de ouro de Portugal são ilegais
 

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