Final do The Best Speaker Brasil, da PSA: Fundada há 13 anos com o objetivo de profissionalizar um mercado historicamente informal e pulverizado, a PSA consolidou um modelo de negócio baseado na curadoria criteriosa de palestras que se traduzam em mudanças efetivas nas organizações (Divulgação/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 10 de setembro de 2025 às 11h00.
Em um mercado corporativo marcado pela competição por atenção, visibilidade frequentemente se confunde com autoridade. É comum que empresas recorram a nomes midiáticos para atrair público, apostando no prestígio imediato que celebridades ou figuras públicas trazem.
Esses nomes têm papel fundamental para ampliar a audiência e dar peso a eventos. Mas a fama, por si só, não é garantia de impacto real e transformação organizacional. Nem sempre o nome famoso é o que a sua equipe precisa ouvir.
O diferencial está em algo maior: a pertinência do conteúdo e a diversidade de vozes capazes de provocar reflexão e aprendizado genuíno. Muitas vezes, os insights mais valiosos vêm de profissionais que ainda não alcançaram os holofotes, mas dominam conhecimentos específicos e práticos que se alinham diretamente com os desafios enfrentados pela organização.
Dados recentes do mercado corporativo mostram uma demanda crescente por temas que extrapolam o padrão tradicional das palestras motivacionais ou dos cases repetidos à exaustão.
Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Marketing Direto, 78% das empresas consideram eventos corporativos estratégicos para o desenvolvimento de lideranças, mas apenas 32% avaliam que obtêm resultados duradouros. A lacuna aponta para a necessidade de curadoria mais rigorosa, que priorize relevância sobre reconhecimento público.
Márcio Spagnolo, fundador da PSA: “O conhecimento e a capacidade de provocar transformação podem vir tanto de quem já é altamente visível quanto de profissionais ainda pouco conhecidos” (Divulgação/Divulgação)
O mais recente relatório de mercado da PSA, maior curadoria de palestras do país, confirma essa tendência e sinaliza que eventos corporativos não devem ser apenas momentos de entretenimento ou inspiração passageira, mas oportunidades de provocar mudanças duradouras na forma como líderes e equipes pensam, agem e tomam decisões.
Os dados, levantados em julho deste ano, mostram que o público corporativo está cada vez mais interessado em áreas que unem inovação e humanidade. Há uma valorização crescente de palestrantes que abordam questões como relações com significado, resiliência, inconformismo positivo e ambição saudável, conceitos identificados pela PSA como pilares do futuro dos negócios.
Esses temas, complexos por natureza, muitas vezes são tratados com superficialidade quando apresentados apenas por personalidades conhecidas que não possuem expertise específica na área.
No entanto, quando abordados por perfis diversos, que vão de grandes referências já estabelecidas a acadêmicos, consultores e empreendedores ainda pouco conhecidos, mas especialistas em seus campos, ganham profundidade e relevância.
A força da curadoria está na capacidade de equilibrar diferentes perspectivas e oferecer às empresas tanto a experiência consolidada de nomes consagrados quanto o conhecimento técnico de vozes emergentes que podem ser exatamente o que a equipe precisa ouvir.
Fundada há 13 anos com o objetivo de profissionalizar um mercado historicamente informal e pulverizado, a PSA consolidou um modelo de negócio baseado na curadoria criteriosa de palestras que se traduzam em mudanças efetivas nas organizações.
Mais do que oferecer nomes para eventos, a empresa funciona como plataforma de inteligência de conteúdo, acompanhando tendências de mercado, avaliando demandas corporativas e conectando empresas a palestrantes que realmente fazem diferença, independentemente de seu nível de fama.
“O conhecimento e a capacidade de provocar transformação podem vir tanto de quem já é altamente visível quanto de profissionais ainda pouco conhecidos”, ressalta Márcio Spagnolo, CEO da PSA. “Nosso papel é garantir equilíbrio, conectando empresas a vozes que de fato entreguem reflexão estratégica e transformação prática, não necessariamente as mais famosas.”
Esse trabalho inclui iniciativas como o reality show de palestrantes The Best Speaker Brasil, uma competição inédita no mundo que está com inscrições abertas para a segunda edição. O programa busca revelar talentos capazes de ocupar palcos com consistência, clareza e impacto, demonstrando que a capacidade de transformar equipes não está restrita aos nomes já conhecidos do mercado.
Além de concorrerem ao prêmio de R$ 1 milhão, todos os participantes têm acesso a mentorias com ex-atletas olímpicos, palestrantes experientes, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas. Também recebem feedbacks personalizados, gerados por inteligência artificial, com destaque para pontos fortes e oportunidades de melhoria de suas palestras.
A estratégia da PSA é clara: fomentar debates estratégicos e preparar líderes para os desafios do futuro por meio de perfis que tragam experiência prática, visão crítica e capacidade de gerar insights duradouros.
Entre os profissionais buscados estão consultores tributários e financeiros, que ajudam organizações a navegar cenários regulatórios e econômicos complexos, conhecimento que dificilmente será encontrado em palestrantes generalistas famosos, e pesquisadores de inovação e inteligência artificial aplicada a negócios, que oferecem perspectivas além do hype, traduzindo tendências em caminhos concretos.
A lista inclui especialistas em sucessão e governança corporativa, que lidam com dilemas sensíveis para a sustentabilidade de longo prazo das empresas, e profissionais jurídicos estratégicos, que trazem a perspectiva da regulação e do compliance para discussões de negócios.
São vozes que, embora não sejam amplamente conhecidas do grande público, possuem exatamente o conhecimento que muitas equipes corporativas necessitam ouvir.
Esses perfis dialogam diretamente com as dores do mundo corporativo contemporâneo e geram impacto direto na maneira como executivos e times tomam decisões e redesenham seus modelos de atuação. “Não buscamos popularidade. Procuramos impacto real”, afirma Spagnolo. “O que importa é conectar empresas a vozes capazes de gerar reflexão estratégica e transformação prática.”
The Best Speaker Brasil: competição inédita no mundo quer descobrir quem é o melhor palestrante do país está com inscrições abertas para a segunda edição (Divulgação/Divulgação)
Para as corporações, apostar em uma curadoria apurada pode ser estratégia de sobrevivência em mercados cada vez mais voláteis. Organizações que se limitam a consumir apenas um tipo de conteúdo, frequentemente baseado na notoriedade do palestrante em vez da relevância do conhecimento, correm o risco de perder diversidade de perspectivas.
Já aquelas que se abrem a novas vozes conseguem antecipar tendências, gerar debates internos construtivos e formar equipes mais preparadas para lidar com as complexidades do dia a dia.
“Apresentar perfis complementares é ajudar empresas a explorar horizontes que o mercado tradicional ainda não alcançou”, pontua Spagnolo. Para ele, eventos bem planejados e com curadoria criteriosa não são custo, mas investimento estratégico. “O retorno é medido em conhecimento aplicado, melhor tomada de decisão e maior preparo para desafios futuros.”
Em um cenário no qual a informação é abundante e a atenção escassa, a diferença não está em repetir o que já se sabe ou em contratar apenas nomes conhecidos, mas em oferecer conteúdo inovador, prático e transformador.
Ao apostar nesse caminho, a PSA não apenas cumpre papel de curadora, mas assume sua vocação como agente de transformação: uma ponte entre o mercado e as vozes que realmente importam para cada contexto organizacional específico, ainda que, até ontem, fossem invisíveis.