Negócios

Por que a Renault dependeu tanto da Europa no 1º semestre

Na região, vendas da montadora cresceram 18%. No resto do mundo, elas caíram 9%


	Clio segue como modelo mais vendido pela Renault na França
 (Getty Images)

Clio segue como modelo mais vendido pela Renault na França (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 8 de julho de 2014 às 11h19.

São Paulo – A Renault tem argumentos suficientes que comprovam que a crise vivida pelo mercado europeu anos atrás foi superada. Na região, no primeiro semestre, as vendas do grupo cresceram 18%. Já no resto do mundo, caíram 9%.

Segundo balanço divulgado pela montadora, no período, 1,4 milhão de veículos foram vendidos em todo o mundo. O número é 4,7% maior na comparação com o primeiro semestre de 2013. As vendas incluem as marcas Renault e Dacia.

“O bom desempenho no mercado europeu permitiu anular o impacto da queda de nossos principais mercados emergentes e manter o grupo em sua dinâmica de crescimento”, afirmou Jérôme Stoll, diretor comercial do grupo, em nota.

Somente na Europa, o Renault vendeu 776.236 veículos , com participação de mercado de 10,2%. As vendas cresceram em quase todos os países europeus, com destaque a Portugal, onde elas atingiram alta de quase 70%.

Na França, principal mercado da montadora, as vendas avançaram 12,5%, chegando a 313.682 unidades de carros comercializados. O Clio segue como modelo mais vendido no país. A Renault possui 27,3% de participação de mercado na região.

Brasil

Em toda América Latina, as vendas da Renault recuaram 2%. No Brasil, cresceram 8%. O mercado brasileiro segue como segundo principal da montadora no mundo.

Por aqui, a montadora detém 7% de market share e comercializou mais de 110.000 unidades no 1º semestre.

Planos futuros

Para o segundo semestre, a montadora acredita que as vendas no mercado europeu possam ser de 3% a 4%.

 “Na Europa, os lançamentos permitirão confirmar a tendência do primeiro semestre. Neste contexto, confirmamos nossas previsões de crescimento para o ano”, disse Stoll. 

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosEmpresasEmpresas francesasIndústriaRenaultVeículos

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões