Acesse o melhor conteúdo do seu dia, o único que você precisa.
(Tim/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 31 de outubro de 2016 às 12h19.
São Paulo – A Tim mudou de casa. Ela se transferiu para um prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a poucos metros do escritório anterior.
O objetivo era ganhar espaço, criar novos ambientes de reunião e convivência e economizar no aluguel. O novo espaço é todo conectado, com a tecnologia mais avançada em wifi e redes 4G.
Com a mudança, a empresa de telefonia fez adaptações importantes na cultura e na gestão dos funcionários. Uma delas foi instituir o home office, que precisou de alguns meses de testes e consultas a empresas como Cisco e Microsoft.
Confira essas e outras curiosidades sobre a nova sede da Tim nas imagens.
O novo prédio da Tim está há apenas um quilômetro do escritório anterior, também na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A mudança foi feita para aumentar o espaço para os funcionários. Antes, a empresa estava dividida em dois prédios diferentes, o que comprometia a comunicação.
A empresa também conseguiu cortar custos com o novo escritório. A empresa de telefonia conseguiu reduzir em 34% o valor de locação e cortou 26% dos custos totais de serviços.
Com a mudança, cerca de 10,5 toneladas de papel além de 222 Kg de plástico e mídias digitais foram encaminhados para reciclagem.
O escritório ganhou espaço e novos serviços. Agora, são 20 mil metros quadrados de área, em 12 andares, para os 2.000 funcionários. A Tim priorizou a criação de espaços colaborativos, bicicletário, áreas para refeições e salas de reunião.
Para aqueles que chegam de bicicleta no trabalho, a Tim disponibilizou um bicicletário e um vestiário, que pode ser visto na foto. Além disso, a empresa também criou um lactário, para que mulheres que estejam amamentando possam retirar o leite de maneira mais confortável. A Tim oferece licença maternidade estendida de 180 dias.
A distribuição do espaço é completamente diferente do escritório anterior. "Tínhamos um ambiente tradicional, sem tantas salas para reunião ou espaço para trazer o próprio almoço. Por isso, aproveitamos a mudança para criar ambientes de trabalho mais modernos", afirma Flávio Morelli, diretor de Recursos Humanos da TIM.
A primeira mudança é que, apesar do escritório ter ficado maior, o número de posições de trabalho caiu 20%. As posições de trabalho deixaram de ser fixas e a cada dia o funcionário poderá escolher onde irá trabalhar. A grande parte também pode fazer home office um ou dois dias na semana.
Por isso, os funcionários usam armários para guardarem os seus pertences, como o que pode ser visto na foto.
Para criar a política de trabalho flexível, a Tim visitou outras empresas para entender como elas gerenciam o home office.
"Antes de dar esse passo importante na nossa cultura, resolvemos ver como outros faziam", afirmou Morelli. Entre as companhias visitadas, estão Cisco e Microsoft.
Na foto, está uma parte do espaço de convivência com uma mesa de pebolim, muito comum em empresas de tecnologia.
Para a Tim, o principal aprendizado foi que a infraestrutura tecnológica precisaria ser adaptada. O novo escritório tem cobertura de Wifi em todos os ambientes, para que o funcionário possa trabalhar de qualquer lugar.
Sistemas de segurança e treinamentos também foram implementados para impedir o vazamento de informações importantes.
"Se alguém trabalhar de um café, precisa tomar cuidado para que as pessoas sentadas ao lado não vejam dados sigilosos", disse o diretor. Ainda assim, pessoas que lidam com documentos confidenciais não podem participar dessa política flexível.
Antes de expandir a política de trabalho flexível para toda a empresa, a Tim começou a fazer testes com pequenas equipes há cerca de três anos. Alguns grupos trabalhavam de casa apenas uma vez por semana, outros duas, três ou até quatro vezes.
Perceberam que a melhor frequência era passar dois dias fora do ambiente de trabalho. Passar quatro dias era pior opção, já que os funcionários deixavam de viver o dia a dia da empresa.
Outra transformação importante foi na mentalidade dos chefes, que precisariam gerenciar à distância. "Ao invés de controlar o tempo trabalhado do funcionário, devem agora acompanhar os resultados que ele entrega. Ainda precisamos aprender a fazer isso no Brasil", disse Morelli.
Para Morelli, trabalhar de casa não era apenas um pedido dos colaboradores, mas também uma visão do departamento de recursos humanos. "Quando o colaborador ganha tempo ao não se deslocar para o trabalho, a qualidade de vida aumenta. Ele pode levar o filho na escola ou ir à academia, por exemplo", afirmou.
Essas alterações comportamentais precisaram ser feitas antes da mudança de prédio, já que a cultura já precisava estar alinhada no novo espaço.
Para a Tim, o novo escritório reflete também o novo posicionamento da marca. Por isso, a forma de trabalhar precisaria ser mais colaborativa e incentivar as trocas de informações. Por isso, há 78% mais espaços de reunião. Um terço de cada andar e um piso inteiro são dedicados apenas a essas salas.
As salas individuais são usadas para ligações. Não apenas conversas confidenciais, mas também para não atrapalhar os colegas na mesa de trabalho com a teleconferência.
Com um ambiente de trabalho mais concentrado, a Tim precisou colocar carpete, para abafar o som dos passos. Para manter o chão limpo, instituiu novas regras de convivência, como proibir o lanche e o cafezinho na mesa de trabalho.
Por isso, a área de alimentação tem 110 lugares e área de convivência, com jogos e televisão.
No andar reservado para os espaços de reunião, o nome das salas segue uma ordem cartesiana. O andar foi dividido nos quatro pontos cardeais e as salas foram nomeadas a partir dos bairros do Rio de Janeiro em cada uma das regiões. As salas Leblon e Leme, por exemplo, ficam na divisão sul do prédio.
A chinesa Outlandish acaba de abrir uma loja em Santa Monica, na Califórnia, com espaços e produtos para transmissões ao vivo
Empresa nasceu focada no público gamer, mas decidiu expandir para o mercado corporativo com a volta ao trabalho presencial
Em artigo especial para a EXAME, a investidora serial em startups Cláudia Rosa argumenta que investidores e founders precisam ser realistas, até porque a IA chegou e já mexeu na zona de conforto de muitos negócios. Tudo isso, claro, sem perder a ousadia
Cuidar das finanças corporativas permitiu a True Classic se livrar da falência e alcançar um recorde histórico de faturamento – hoje ela opera com um planejamento “super meticuloso”