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1. Tradição japonesa no interior do Brasil
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1/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
São Paulo - A japonesa Panasonic é dona de uma extensa linha de produtos eletrônicos. No Brasil desde 1967, ela produz por aqui TVs, eletrodomésticos, câmeras, pilhas e baterias.
São três fábricas da empresa no país: uma em Manaus (AM), uma em São José dos Campos (SP) e outra em Extrema (MG), além da unidade administrativa que fica em São Paulo. Juntas, elas empregam cerca de 2.100 pessoas.
EXAME.com visitou a mais jovem das plantas, a de Extrema, inaugurada em setembro de 2012.
Para Marcelo Tristão de Oliveira, gerente de RH, as tradições nipônicas estão refletidas por lá. "A gente vê na organização, na limpeza, no cuidado com o produto. Tudo é muito simples, mas muito arrumado. A gente quer que as coisas funcionem", diz. Confira nas fotos:
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2. A estrutura
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2/19 (Divulgação/Panasonic)
Inaugurada há um ano e meio, a planta de Extrema (MG), na divisa com o estado de São Paulo, demandou um investimento de 200 milhões de reais para ser construída. Ela ocupa uma área de 169.000 metros quadrados, sendo 46.000 de área construída.
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3. Refrigeradores e Lavadoras
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3/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
Lá, são feitos refrigeradores e lavadoras. Essa é a primeira fábrica de produtos de "linha branca" fora da Ásia e tem capacidade para fabricar até 300 mil refrigeradores e 40 mil lavadoras por ano. Para as últimas, a produção pode triplicar no ano que vem.
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4. Equipe local
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4/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
A planta emprega cerca de 600 funcionários. No Brasil todo, eles somam aproximadamente 2.100 e no mundo todo, 295.000.
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5. Funcionários jovens
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5/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
A média de idade dos empregados da fábrica de Extrema é de 23 anos. Cerca de 95% deles são da própria região. Para contratá-los, a empresa precisou investir pesado em capacitação, segundo o gerente de RH Marcelo Tristão de Oliveira. "Extrema tem 32.000 habitantes. Muita gente só tinha trabalhado com agricultura na vida", conta. Este ano, 500 horas de treinamento foram ministradas na unidade, de acordo com a Panasonic.
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6. Prédio administrativo
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6/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
No prédio administrativo ficam os setores de informática, recursos humanos, financeiro, contabilidade e atendimento ao cliente.
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7. SAC do país todo
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7/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
O SAC da unidade conta com 22 funcionários que atendem demandas não só dos produtos fabricados ali, mas de todo o portfólio da Panasonic, exceto as pilhas.
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8. Reconhecimento e inovação
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8/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
O recrutamento interno e o desenvolvimento de carreira são incentivados na companhia. De acordo com o gerente de RH Marcelo Tristão de Oliveira, a cada seis meses, aproximadamente, é feito um mapeamento para ver em que estágio de capacitação os funcionários estão e para que cargos eles podem ir. "A maioria dos funcionários que começaram na operação, há dois anos, não estão lá mais", diz. A empresa possui ainda um programa de inovação chamado Cost Buster, voltado para a redução de gastos. Por meio dele, os funcionários podem sugerir ideias que, se implementadas, se convertem em uma premiação de 500 reais. O projeto é monitorado mensalmente pelo departamento financeiro. Além disso, uma vez por ano ocorre o CCQ (ciclo de controle de qualidade) que é uma competição de projetos desenvolvidos por empregados e voltados para economia e melhoria de processos. A disputa ocorre entre as três fábricas do país.
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9. Showroom
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9/19 (Luísa Melo)
Junto ao prédio administrativo há um showroom com produtos da empresa, usado para receber visitas de fornecedores e clientes.
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10. Refeitório também é lugar de reunião
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10/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
Todo mês, a empresa organiza a "yukai", uma reunião entre seu presidente e toda a equipe. Ela é feita no refeitório. Na ocasião, são discutidos os resultados e planos da unidade e reforçados os valores da companhia, que passam por justiça e honestidade, humildade, cooperação, gratidão e adaptação.
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11. Hora do almoço
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11/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
Por dia, são servidas no restaurante aproximadamente 550 refeições. Isso sem contar o café da manhã.
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12. Lazer nas horas vagas
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12/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
Dentro do refeitório há um espaço para que os funcionários possam se divertir nas pausas do expediente. Ele conta com mesas de sinuca e ping pong e computadores com acesso à internet.
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13. Água reaproveitada
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13/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
Na unidade de Extrema, a água da chuva é reaproveitada nos sanitários, na irrigação dos jardins e na limpeza. Ela é coletada por oito correntes que escorrem a água do telhado do restaurante direto para um reservatório subterrâneo.
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14. 700.000 litros de água da chuva
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14/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
O tanque tem capacidade para armazenar 700.000 litros de água. Segundo a empresa, dois dias de chuva forte são suficientes para enchê-lo.
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15. Reciclagem
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15/19 (Divulgação/Panasonic)
Além disso, os materiais que sobram da produção são enviados para a reciclagem. A fábrica ainda opera com emissão zero de CO2 (gás carbônico).
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16. Esgoto tratado
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16/19 (Luísa Melo/EXAME.com)
Os efluentes da unidade também são tratados no local.
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17. Área de reflorestamento
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17/19 (Divulgação/Panasonic)
A fábrica de Extrema fica próxima a uma Serra e a uma das nascentes do rio Jaguari. Por necessidade de proteger a fonte, a companhia mantém uma área de preservação e outra de reflorestamento, com 1.800 mudas plantadas.
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18. "Presente"
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18/19 (Luísa Melo/Exame.com)
Além disso, cada vez que um alto executivo da empresa visita à fábrica, é plantada uma muda de árvore, que ganha o seu nome.
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19. Agora, conheça o novo "ninho" do Twitter
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19/19 (Divulgação/Twitter)