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Política do GLP abre espaço a concorrentes, diz Petrobras

Segundo o diretor de Abastecimento, a política abre espaço ao dar prensibilidade ao mercado

Petrobras: o executivo ressaltou, porém, que ainda não há previsão de anúncio de desinvestimento de refinaria (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: o executivo ressaltou, porém, que ainda não há previsão de anúncio de desinvestimento de refinaria (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 13h24.

Rio - O diretor de Abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino, destacou que a nova política de preços para o gás liquefeito de petróleo (GLP), anunciada nesta quarta-feira, 7, "dá previsibilidade ao mercado" sobre ajustes e, com isso, abre espaço de mercado para potenciais concorrentes no refino.

"Não temos definição do modelo de venda de refino. Queremos repetir as vantagens de parcerias, implantadas na exploração e produção", afirmou o presidente da Petrobras, Pedro Parente, em coletiva de imprensa.

O executivo ressaltou, porém, que ainda não há previsão de anúncio de desinvestimento de refinaria.

Parente ainda negou que o preço do GLP para uso residencial seja subsidiado, ao ser fixado em patamar inferior ao consumido na indústria. Segundo ele, a diferença está prevista em resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A Petrobras não vai considerar a paridade internacional na formação dos preços do gás de cozinha. A referência será a média mensal das cotações do butano e do propano no mercado europeu. Ao contrário do que acontece com o GLP para uso industrial, na formação do preço do gás para uso residencial não serão considerados custos logísticos.

Parente informou ainda que os ajustes de preço serão informados ao mercado no dia 4 de cada mês, para que passe a valer no dia seguinte, 5.

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