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Polishop entra na era da venda direta

Venda porta-a-porta deve responder por 8% do faturamento da Polishop

Loja da Polishop: vendas diretas são a estratégia para alcançar um novo público (Wikipedia/Wikimedia Commons)

Loja da Polishop: vendas diretas são a estratégia para alcançar um novo público (Wikipedia/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 13h23.

São Paulo - A Polishop é a mais recente empresa a aderir à onda da venda direta. No próximo dia 2 de abril, um sábado, o fundador da empresa, João Appolinário, pretende lançar o novo serviço de venda direta da Polishop. O plano é recrutar 10.000 consultores neste ano e fazer com que o porta-a-porta responda por 8% do faturamento.

A venda direta é uma importante mudança de estratégia da Polishop. A varejista fez fama e cresceu com os tradicionais infocomerciais de tevê exibidos geralmente tarde da noite, no qual atores demonstram em detalhes o funcionamento de eletroeletrônicos e aparelhos de ginástica sob uma locução frenética, entre outros produtos. Alguns tornaram-se famosos, como o grill com a marca do ex-boxeador George Foreman.

O principal canal de vendas da empresa é o telefone. Os consumidores são instados pelo inforcomercial a ligar para o call center da Polishop, que funciona 24 horas por dia. A companhia também possui uma rede de 100 lojas próprias, onde os produtos são vendidos como em qualquer outra varejista.

Diversificação

A venda direta será concentrada em cidades onde não haja lojas físicas e focada em consumidores que também não gostam de fazer compras pela internet.

Cada consultor da empresa terá de comprar um kit de trabalho que custa 89 reais. O kit é composto por cadastro na empresa, manual de negócios e de plano de bonificação, catálogo de produtos e DVD com demonstrações de cada um deles, entre outros.

Os pedidos deverão ser encaminhados via internet, e o consultor será remunerado toda vez que uma venda com o seu número de ID (identificação) for registrada pela Polishop.

A empresa espera que o novo canal represente 8% do faturamento neste ano. O problema é, justamente, dimensionar o tamanho da Polishop. Appolinário sempre foi avesso a dar números. Por isso, as informações são bem desencontradas – de 100 milhões a 1 bilhão de reais. Talvez os consultores tenham a sorte de conhecer esse número no próximo sábado.

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