Negócios

Polícia do Chile faz buscas em escritórios da Odebrecht

Representantes da Odebrecht entregaram documentos contábeis à polícia, assim como fizeram no começo de fevereiro trabalhadores da OAS em Santiago

Odebrecht: o procurador nacional disse que a promotora viajará este mês a Brasília para presenciar interrogatórios a executivos da Odebrecht (Drawlio Joca/Divulgação)

Odebrecht: o procurador nacional disse que a promotora viajará este mês a Brasília para presenciar interrogatórios a executivos da Odebrecht (Drawlio Joca/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 1 de março de 2017 às 19h55.

Santiago - A polícia chilena fez buscas nesta quarta-feira nos escritórios da Odebrecht em Santiago, em meio ao escândalo que a construtora enfrenta em vários países da América Latina por pagamentos de subornos milionários.

A medida é parte da investigação realizada pela promotora Ximena Chong sobre a também brasileira OAS por um suposto financiamento ilícito a políticos chilenos, incluindo a campanha presidencial de Marco Enríquez-Ominami, em 2013.

Representantes da Odebrecht na capital do Chile entregaram documentos contábeis à polícia, assim como fizeram no começo de fevereiro trabalhadores da OAS em Santiago.

O procurador nacional, Jorge Abott, disse que Chong viajará este mês a Brasília para presenciar interrogatórios a executivos da Odebrecht.

"Esperamos que na segunda semana de março a promotora possa ir ao Brasil para presenciar declaração que promotores brasileiros possam tomar de certas pessoas...em relação a eventos que possam ter ocorrido no Chile", disse Abbott a repórteres.

OAS e Odebrecht estão entre as dezenas de empresas de engenharia e construção que ilegalmente obtiveram contratos estatais na Lava Jato.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoChileOASNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Negócios

Cabeleireira projeta faturar R$ 1,2 milhão com cosméticos veganos

Como consultor da Salesforce se adaptou à IA para garantir emprego

Criadores de conteúdo já faturaram US$ 400 mi nesta plataforma — e executivo diz que é só o começo

Eles transformaram uma loja de máquina de escrever num negócio de R$ 800 milhões comprando empresas