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"Poderemos ocupar a fábrica", diz sindicalista sobre a Ford

"Nossa ação será de acordo com o exagero e desrespeito que a Ford teve com os trabalhadores", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 09h15.

São Paulo - O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, informou que apenas na assembleia de terça-feira da próxima semana serão anunciadas medidas contra a decisão da Ford, caso até lá a empresa não altere sua posição.

"Poderemos fazer greve, ocupar a fábrica, colocar a luta na rua", diz. "Nossa ação será de acordo com o exagero e desrespeito que a Ford teve com os trabalhadores." Ele reclama que a empresa não foi a várias reuniões marcadas nos últimos meses, "sinalizando sua apatia".

No comunicado divulgado há dois dias, a Ford afirma querer construir um "negócio rentável e sustentável na América do Sul". Segundo a empresa, o grupo perdeu US$ 4,5 bilhões nas operações do Brasil, Argentina e Venezuela de 2013 a 2018.

O grupo vai concentrar sua produção na fábrica de Camaçari (BA), que recebeu vários incentivos no período da construção, em 2001, e conseguiu, no fim do ano passado, a prorrogação até 2025 do regime automotivo para o Nordeste, que concede benefícios fiscais. A fábrica da Fiat em Pernambuco também está nesse programa.

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