Negócios

PlayStation tenta conquistar a China

A Sony estabeleceu duas filiais em Xangai, com o objetivo de introduzir seus consoles na China, um mercado considerado promissor


	PlayStation 4: Sony associou-se à Pearl para instalar duas filiais em território chinês
 (Joel Saget/AFP)

PlayStation 4: Sony associou-se à Pearl para instalar duas filiais em território chinês (Joel Saget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 15h18.

A japonesa Sony estabeleceu duas filiais em Xangai, com o objetivo de introduzir seus consoles PlayStation na China, um mercado considerado promissor, segundo seu diretor geral.

Na China, a importação de consoles estrangeiros continua proibida, mas em janeiro foi permitida a venda no mercado chinês de videoconsoles fabricados na zona franca de Xangai, inaugurada em setembro.

Por esta razão, a Sony associou-se à empresa chinesa Pearl para instalar duas filiais em território chinês, uma dedicada à produção de consoles e outra de videogames e serviços associados, de acordo com comunicado dos dois grupos publicado nesta segunda-feira em Xangai.

A Sony terá 49% de participação em uma das filiais e 70% do capital na segunda. Depois deste anúncio, as ações do grupo japonês dispararam para os 3,13% na Bolsa de Tóquio.

Com cerca de 500 milhões de jogadores, o mercado chinês representa um El Dourado para as grandes marcas do setor, como Nintendo e Microsoft.

"Acho que com o PlayStation 4 podemos ter no mercado chinês o mesmo êxito que tivemos no resto do mundo", afirmou o diretor-geral da Sony, Kazuo Hirai, a jornalistas de Tóquio.

O PS4 teve uma excelente acolhida, com sete milhões de exemplares vendidos no mundo em menos de cinco meses, especialmente na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaGamesIndústria eletroeletrônicaJapãoPaíses ricosPlayStation

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões