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Playboy deixa Bolsa e volta a ser controlada por seu fundador

Hugh Hefner comprou a maior parte das ações e venda na Bolsa de Nova York foi suspensa

O dono da Playboy, Hugh Hefner, com sua noiva (D) e uma modelo da revista (Jim Ross/Getty Images)

O dono da Playboy, Hugh Hefner, com sua noiva (D) e uma modelo da revista (Jim Ross/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2011 às 15h40.

Nova York - A Playboy deixou de cotar nesta sexta-feira na Bolsa de Nova York após quatro décadas no mercado e depois que seu fundador, Hugh Hefner, consegiu adquirir a grande maioria das ações da empresa.

Através da companhia Icon Acquisition, o empresário de 84 anos ofereceu em 10 de janeiro US$ 6,15 por cada ação que ainda não possuía da Playboy, da qual já controlava 69,5% das ações de classe A e 27,7% dos títulos de classe B.

Dessa forma, Hefner passou a controlar 88,7% dos títulos da entidade (combinados os de classe A e B), assim como 97% das ações com direito a voto.

Perante o pouco número de ações que ficaram cotando livremente no mercado, a entidade gerente da Bolsa de Nova York, NYSE, suspendeu a negociação dos títulos de classe A antes da abertura do mercado.

Todas as ações que não forem entregues a Icon Acquisition até que a oferta vença nesta sexta-feira serão canceladas, mas os acionistas minoritários que ainda possuam algum título da Playboy poderão reivindicar igualmente a cobrança de US$ 6,15 por cada um.

"Com a finalização desta transação, a Playboy fecha um ciclo e volta as suas raízes como uma empresa não cotada", disse Hefner, que criou a empresa em 1953.

Acrescentou que esta aquisição "fornecerá recursos e flexibilidade necessários para que a Playboy volte a sua posição única e se expanda por todo o mundo".

Hefner lançou uma proposta inicial de US$ 5,5 por título em julho de 2010 (o que significou avaliar a empresa em US$ 184 milhões), mas pouco depois a firma proprietária da Penthouse ofereceu US$ 210 milhões pela Playboy, o que obrigou seu fundador a elevar a oferta até US$ 6,15.

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