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Playboy americana voltará a publicar fotos de mulheres nuas

Em 2015, com a "concorrência" com a internet, a publicação anunciou sua histórica decisão de parar a publicação de mulheres nuas em suas páginas

Playboy: a revista promoveu nas redes sociais a hashtag #NakedIsNormal (Divulgação)

Playboy: a revista promoveu nas redes sociais a hashtag #NakedIsNormal (Divulgação)

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EFE

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 09h15.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2017 às 09h25.

Los Angeles (EUA) - A revista "Playboy" voltará a publicar fotos de mulheres nuas em suas páginas, depois que seus diretores consideraram um erro a retirada em 2015 destas imagens que foram estampadas na publicação durante décadas.

"Serei o primeiro a admitir que a forma como a revista retratava a nudez estava ultrapassada, mas eliminá-la totalmente foi um erro", disse hoje, pelo Twitter, Cooper Hefner, diretor criativo da "Playboy" e filho do famoso fundador da revista, Hugh Hefner.

"A nudez não era o problema, porque a nudez não é um problema. Hoje nós recuperamos nossa identidade e reivindicamos quem somos", completou o executivo.

Com isso, "Playboy" volta para suas origens depois que, em outubro de 2015, a publicação anunciou sua histórica decisão de parar a publicação de mulheres nuas em suas páginas.

Naquele momento, a direção da revista baseou seu movimento na realidade imposta pela internet, onde abundam os conteúdos sexuais acessíveis de maneira gratuita em todo o mundo.

Depois de revelar que "Playboy" voltará às suas origens, a revista promoveu nas redes sociais a hashtag #NakedIsNormal, que em inglês significa "a nudez é normal".

Assim, o número correspondente aos meses março e abril da "Playboy" terá como capa a modelo Elizabeth Elam já sem roupa.

Além de sua mensagem no Twitter, Cooper Hefner também publicou hoje um texto no site da revista onde refletiu sobre a filosofia da "Playboy".

"Ao longo dos anos, a 'Playboy' evoluiu em algo muito maior do que Hugh Hefner podia imaginar, e o (logotipo) do coelho se transformou em uma espécie de teste de Rorschach da atitude das pessoas em relação ao sexo. O se vê neste coelho diz mais sobre você do que qualquer outra coisa", escreveu Cooper Hefner.

Na sua opinião, a "Playboy" promoveu, durante sua existência, a "conversa saudável" sobre o sexo enquanto, além de encorajar o diálogo sobre opiniões sociais, religiosas e políticas.

Cooper Hefner afirmou, além disso, que "Playboy" lutou pelos direitos civis e a liberdade de expressão, e deu sua opinião sobre a política na atualidade.

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