OSX: o equipamento está alocado no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, que começou a produzir recentemente e é a maior aposta da petroleira para gerar receita e sair do atoleiro (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 13h16.
Rio - O plano de reestruturação da OGX, atual Óleo e Gás Participações (OGP), depende de um acordo com a OSX dos detentores de bonds da plataforma OSX-3.
O equipamento está alocado no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, que começou a produzir recentemente e é a maior aposta da petroleira para gerar receita e sair do atoleiro.
Os termos do plano de reestruturação da OGX preveem que todos os envolvidos cheguem a um bom termo com a companhia de construção naval e seus credores até 24 de janeiro.
É a data prevista para a assinatura do financiamento com dinheiro novo de credores (DIP, debtor in possession) e para a apresentação do plano da recuperação judicial da companhia, que trará os termos e condições da transação detalhados.
A OGX e os credores estrangeiros envolvidos na reestruturação concentrarão esforços para modificar o acordo de aluguel ("charter and lease agreement") da OSX-3 reduzindo a taxa diária de afretamento da plataforma, hoje em US$ 370 mil, entre outros pontos.
"A falha em obter apoio de todas as entidades relevantes da OSX (incluindo a companhia de afretamento) e do apoio dos detentores de bonds da OSX-3 de forma a alterar o charter agreement será uma condição precedente ou evento de término do PSA (Plan Support Agreement)", diz um comunicado divulgado hoje pela OGX com os termos do plano de reestruturação.
A efetiva alteração do "charter agreement" é posta como uma condição precedente ou de término para o apoio do chamado grupo Ad Hoc - titulares e gestores de investimentos de detentores de bonds da OGX - para o plano e saída da OGX da reestruturação e para o desembolso do financiamento novo de US$ 215 milhões, a ser concedido por parte dos credores externos.