Negócios

Plano de recompra da Pfizer mina esperança sobre AstraZeneca

Pfizer aprovou um novo plano de recompra de ações de 11 bilhões de dólares, diminuindo expectativas de que a empresa faça uma nova oferta pela rival


	Pfizer: empresa poderá fazer uma nova oferta a partir do final de novembro
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Pfizer: empresa poderá fazer uma nova oferta a partir do final de novembro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 09h35.

Londres/Nova York - O conselho de administração da farmacêutica norte-americana Pfizer aprovou um novo plano de recompra de ações de 11 bilhões de dólares, diminuindo expectativas de que a empresa faça uma nova oferta pela rival AstraZeneca.

A maior empresa norte-americana de produtos farmacêuticos disse que a investida se somava ao montante de 1,3 bilhão de dólares restante em seu atual programa de recompra de ações.

A Pfizer, que tem um valor de mercado de cerca de 180 bilhões de dólares, fracassou mais cedo neste ano em tentativa de comprar a britânica AstraZeneca com uma proposta de 118 bilhões de dólares.

A empresa poderá fazer uma nova oferta a partir do final de novembro, sob as regras britânicas de aquisição.

O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, já disse que a empresa continua a olhar para negócios, mas as esperanças dos investidores sobre uma nova oferta diminuíram recentemente devido à introdução de novas regras fiscais nos Estados Unidos.

As propostas fiscais do governo dos EUA são projetadas para tornar mais difícil que empresas norte-americanas mudem suas bases fiscais para fora do país, rumo a jurisdições de menores custos na Europa, como teria feito a Pfizer se tivesse comprado a AstraZeneca.

Acompanhe tudo sobre:AstraZenecaEmpresasEmpresas americanasEmpresas inglesasPfizerRecompra de ações

Mais de Negócios

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK

Eles acharam uma solução simples para eliminar as taxas na hora da compra

Quem são os bilionários mais amados (e odiados) dos EUA?

Esta empresa já movimentou R$ 100 milhões ao financiar condomínios em crise