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Plano de energia solar de US$100 bi da Índia atrai empresas

Na semana passada, a japonesa Softbank tornou-se o mais recente grupo a entrar no mercado de energia solar no país


	Painéis de energia solar: a Índia afirmou que espera que a demanda por energia elétrica em horários de pico dobre nos próximos cinco anos
 (Getty Images)

Painéis de energia solar: a Índia afirmou que espera que a demanda por energia elétrica em horários de pico dobre nos próximos cinco anos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 10h46.

Nova Délhi/Mumbai - O plano da Índia de investir 100 bilhões de dólares em energia solar ao longo da próxima década será guiado por grupos internacionais, uma vez que fabricantes locais pouco competitivos não são mais protegidos por restrições governamentais sobre o setor.

Na semana passada, a japonesa Softbank tornou-se o mais recente grupo a entrar no mercado de energia solar da Índia, em um investimento de até 20 bilhões de dólares.

A companhia japonesa afirmou que vai considerar a produção de paineis solares localmente, mas em parceria com a taiuanesa Foxconn, em vez de com um fabricante indiano.

A Índia afirmou que espera que a demanda por energia elétrica em horários de pico dobre nos próximos cinco anos em relação aos atuais cerca de 140 mil megawatts. Para ajudar a atender a demanda, 100.000 MW em nova capacidade deverão vir de paineis solares.

Fabricantes indianos de paineis solares como Indosolar e Moser Baer produzem a um custo 8 a 10 por cento maior que o de grupos internacionais, afirmou Jasmeet Khurana, da consultoria Bridge To India.

A Índia, diferente dos esforços chineses e alemães para proteger fabricantes locais, eliminou a maior parte das restrições sobre equipamentos de energia solar. No ano passado, o país derrubou uma tarifa antidumping sobre importação de paineis.

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