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Plano de demissões da Petrobras tem mais de 6 mil inscritos

O programa de cortes de pessoal abrange o universo de empregados com condições de se aposentar, ou um total de 12 mil funcionários


	Petrobras: em um cenário em que todos os 12 mil empregados se inscrevessem, a empresa teria um custo de 4,4 bi de reais com demissões
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: em um cenário em que todos os 12 mil empregados se inscrevessem, a empresa teria um custo de 4,4 bi de reais com demissões (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 18h17.

Rio de Janeiro - A Petrobras contabilizou até o momento cerca de 6.100 adesões ao seu plano de desligamento voluntário lançado em abril e tem a expectativa de que o número aumente ainda mais até o fim deste mês, quando termina o prazo de inscrições, afirmou à Reuters nesta quinta-feira uma fonte da companhia.

O programa de cortes de pessoal abrange o universo de empregados com condições de se aposentar, ou um total de 12 mil funcionários. O número é equivalente a cerca de 21 por cento do quadro de 57 mil empregados da Petrobras controladora.

Quando lançou o plano, a petroleira explicou em uma nota que, em um cenário em que todos os 12 mil empregados se inscrevessem, a empresa teria um custo de 4,4 bilhões de reais com demissões e uma economia de 33 bilhões de reais até 2020.

Entretanto, a fonte da empresa, que pediu para não ser identificada, explicou que a Petrobras nunca considerou possível que todos os elegíveis ao plano se inscrevessem, mas que ainda são aguardadas novas adesões, principalmente dos empregados que estavam indecisos.

A empresa busca com o plano reduzir custos em meio aos baixos preços de petróleo e um alto endividamento.

Segundo a Petrobras informou no início do ano, o plano "foi desenvolvido tendo como base as premissas de preservação do efetivo necessário à continuidade operacional da companhia, com ajuste de pessoal em todas as áreas".

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