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Plano de Demissão Consensual da Eletrobras prevê desligamento de 3 mil

Medida vai representar uma economia de cerca de 890 milhões de reais ao ano

Eletrobras: meta é desligamento de três mil colaboradores em todas as empresas (Adriano Machado/Bloomberg)

Eletrobras: meta é desligamento de três mil colaboradores em todas as empresas (Adriano Machado/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 26 de março de 2018 às 11h16.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 11h17.

São Paulo - A Eletrobras lançou nesta segunda-feira um Plano de Demissão Consensual (PDC), já aderente às novas normas da legislação trabalhista, em meio a um processo de privatização da companhia cujo projeto está sendo avaliado no Congresso Nacional.

A meta da Eletrobras é o desligamento de três mil colaboradores em todas as empresas, o que vai representar uma economia de cerca de 890 milhões de reais ao ano.

O plano, que está sendo implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas, além da própria holding, teve aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), afirmou a companhia em nota.

O lançamento do PDC, segundo a elétrica, já estava previsto nas iniciativas de eficiência operacional e disciplina financeira que vem sendo implementadas na companhia desde 2016 e redundaram na elaboração dos planos "Desafio 21" e "Desafio 22".

A adesão dos empregados se dará até o dia 27 de abril e os desligamentos ocorrem em oito turmas de 30 de maio até 14 de dezembro de 2018.

São elegíveis ao PDC empregados que tenham, no mínimo, dez anos de vínculo empregatício com a empresa, no momento do desligamento, considerando o limite de 14 de dezembro de 2018; ou anistiados e reintegrados à empresa por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia.

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