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Plano de corte de custos da Telecom Italia impulsiona ações

O plano não prevê qualquer redução no número de funcionários


	Telecom Italia: o plano não prevê qualquer redução no número de funcionários
 (Jason Alden/Bloomberg)

Telecom Italia: o plano não prevê qualquer redução no número de funcionários (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 13h55.

Milão - O plano do novo presidente-executivo da Telecom Italia, Flavio Cattaneo, de quase triplicar a meta de cortes de custos do grupo até 2018 impulsionava as ações da companhia nesta segunda-feira.

A Telecom Italia elevou a meta de economia para 1,6 bilhão de euros ante objetivo anterior de 600 milhões, decisão tida como necessária para apaziguar a Vivendi, maior acionista do grupo, que tem pressionado por uma recuperação mais rápida do grupo.

A empresa, que controla a TIM no Brasil, afirmou que metade das economias virá de custos operacionais e a outra metade de investimentos. Apesar disso, Cattaneo, que está no comando da Telecom Italia há cerca de um mês, disse nesta segunda-feira que "nenhum euro de investimentos em tecnologia" será cortado.

O plano não prevê qualquer redução no número de funcionários.

"Estaremos inteiramente dedicados a nossos negócios principais, sem distrações", afirmou Cattaneo durante teleconferência com analistas nesta segunda-feira.

As ações da Telecom Italia subiam mais de 4 por cento após do anúncio do novo plano, que superou expectativas do mercado.

Entretanto, analistas que questionaram a companhia sobre a viabilidade do plano citaram que as metas de lucro não foram aumentadas apesar da promessa de economia maior de custos.

Cattaneo excluiu a chance da Telecom Italia buscar aumento de capital para reduzir a dívida do grupo, que caiu em 140 milhões de euros, para 27,1 bilhões entre o fim de 2015 e março.

Ele acrescentou que as condições de mercado não estão boas para retomar um plano de aumento de capital que converta 6 bilhões de ações da empresa em papeis ordinários.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Telecom Italia caiu 16 por cento no primeiro trimestre, para 1,71 bilhão de euros. O resultado foi atingido por fraqueza em negócios com telefonia fixa na Itália e em suas operações no Brasil.

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