Negócios

Plano da TIM independe de acordos no mercado, diz presidente

Presidente voltou a dizer que notícias sobre o processo de consolidação são tratadas internamente como especulações e não interferem no dia a dia das operações


	TIM: "Mas a empresa não é ingênua. Vamos olhar as movimentações", completou presidente
 (Marc Hill/Bloomberg)

TIM: "Mas a empresa não é ingênua. Vamos olhar as movimentações", completou presidente (Marc Hill/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 14h36.

São Paulo - O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, reiterou nesta quinta-feira, 11, que a companhia tem um plano de crescimento que independe do movimento de fusões e aquisições no mercado brasileiro de telecomunicações.

Em entrevista a jornalistas, o executivo voltou a dizer que as notícias sobre o processo de consolidação são tratadas internamente como especulações e não interferem no dia a dia das operações.

"O nosso plano independe de qualquer movimento", afirmou. "Mas a empresa não é ingênua. Vamos olhar as movimentações", completou.

Questionado se o valor de US$ 15 bilhões é viável para aquisição da TIM, Abreu evitou fazer uma avaliação direta.

"Essa é uma pergunta que não pode ser feita. Não existe US$ 15 bi. Não existe proposta nenhuma, só especulação. E quem terá que responder a essa pergunta é o acionista, depois de avaliar se esse valor faz sentido ou não", disse.

A pergunta se refere à suposta proposta pela TIM que estaria pronta para ser ofertada pela Oi, Telefônica/Vivo e Claro, segundo notícia divulgada nesta quarta-feira na imprensa.

O executivo disse que há fatores que tornam real a possibilidade de consolidação das empresas no Brasil, mas esse não é um processo obrigatório.

"O mercado brasileiro é grande e tem muita escala. Dizer que não comporta quatro empresas não é verdade".

Abreu destacou também que vê equilíbrio na participação de mercado das empresas, o que ajuda a viabilizar cada uma das operações. "Nesse sentido, (a consolidação) é questionável. Não é necessariamente uma imposição de razão", avaliou.

O presidente da TIM também defendeu a sustentabilidade econômica e financeira da companhia, que garantirá sua permanência no mercado.

Em relação às suas três principais concorrentes, ele lembrou que no caso de uma delas, essa sustentabilidade é questionável.

Apesar de não ter citado o nome de nenhuma empresa, a referência foi para a Oi, que acumula dívida líquida de R$ 48 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasServiços3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularEmpresas italianasTIMFusões e Aquisições

Mais de Negócios

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância global com divisão da Kraft Heinz’, diz presidente