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Plano para Grupo Rede deve ser aprovado até fim do ano

Plano de reestruturação que a Energisa preparou deve entrar em audiência pública na semana que vem e ser votado pela diretoria da agência ainda em 2013


	Energia Elétrica: Energisa já teve o plano de recuperação judicial para o Grupo Rede Energia aprovado por credores
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Energia Elétrica: Energisa já teve o plano de recuperação judicial para o Grupo Rede Energia aprovado por credores (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 15h11.

São Paulo - O plano de reestruturação que a Energisa preparou para o Grupo Rede Energia deve entrar em audiência pública na semana que vem e ser votado pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda neste ano, com expectativa de que a Energisa possa definitivamente assumir o endividado grupo no primeiro trimestre de 2014, segundo diretor da agência.

"Nós temos a expectativa de fazer a análise final em 2013, na última reunião do ano. Será uma audiência curta e documental", disse o diretor da Aneel José Jurhosa Júnior, relator do caso na Aneel, a jornalistas, nesta quinta-feira, após o leilão de transmissão de energia.

A Energisa já teve o plano de recuperação judicial para o Grupo Rede Energia aprovado por credores, reconhecido pela justiça, mas as distribuidoras do grupo ainda estão sob intervenção da Aneel, que tem que aprovar o plano técnico-econômico da Energisa para assumir o grupo.

Na expectativa de Jurhosa, a Energisa pode assumir definitivamente a empresa, com fim da intervenção, no primeiro trimestre do ano que vem. "Se tudo correr de acordo, o que a gente entende que pode acontecer, porque tem as questões jurídicas ainda, tem alguns recursos que tem que ser resolvidos pela justiça", ponderou o diretor.

A Energisa conseguiu a aprovação da justiça em setembro para o seu plano de recuperação judicial do Grupo Rede, no qual propõe assumir o controle do grupo e as dívidas com credores, além de um investimento inicial de 1,1 bilhão de reais para sanear as distribuidoras. Mas alguns credores contrários ao plano ainda têm ações na justiça questionando o processo.

As distribuidoras do grupo sob intervenção do governo são Cemat (MT), Enersul (MS), Companhia Força e Luz do Oeste (PR), Caiuá (SP), Bragantina (SP), Vale Paranapanema (SP), Nacional (SP) e Celtins (TO).

Na audiência pública, a Aneel abrirá o plano para contribuições e também tornará análises preliminares que a agência já fez sobre o plano, além de informações dos interventores. Jurhosa, que assumiu recentemente uma das vagas na diretoria da Aneel, trabalhou no grupo de intervenção da agência nas distribuidoras do Grupo Rede Energia.

O Grupo Rede tem uma divida total avaliada em mais de 6 bilhões de reais.

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