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Pimco assina parceria de produtos com bancos brasileiros

A gestora, cuja equipe do país ainda está em fase de formação, preferiu não citar o nome dos bancos parceiros


	Pimco: a gestora de ativos adminstra mais de US$ 60 bilhões na América Latina
 (Divulgação)

Pimco: a gestora de ativos adminstra mais de US$ 60 bilhões na América Latina (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 16h44.

A Pacific Investment Management Co. (Pimco), maior gestora de ativos do mundo, está pronta para expandir sua presença na América Latina e tirar proveito das taxas de juros em mínimas históricas no Brasil.

"Com a queda nas taxas de juros no Brasil, os investidores aqui estão agora pensando que é um bom momento para entender o que está acontecendo fora do País", disse Alec Kersman, vice-presidente-executivo e diretor da Pimco para América Latina e Caribe, em uma entrevista exclusiva para a Dow Jones.

A Pimco, que gere quase US$ 1,92 trilhão em ativos, incluindo mais de US$ 60 bilhões na América Latina, abriu seu primeiro escritório no continente no Rio de Janeiro, em dezembro. A companhia planeja focar inicialmente na distribuição de seus produtos para investidores locais, por meio de parceiros regionais, mas também está analisando a criação de fundos de hedge para clientes locais e internacionais, no futuro.

"Nós não estamos aqui para competir com grandes bancos. Nós estamos aqui para colaborar com alguns grandes bancos. Nós acreditamos que existe uma enorme oportunidade para trabalharmos juntos", afirmou Kersman. Segundo ele, a Pimco já fechou acordo com alguns bancos brasileiros, mas prefere não identificá-los ainda. O objetivo é atingir uma ampla base de clientes, incluindo grandes investidores institucionais, assim como indivíduos isolados.

A gestora ainda está montando sua equipe no Brasil, que deve ter entre 12 e 15 pessoas. Alguns desses profissionais virão dos escritórios da empresa em Nova York e outros serão contratados localmente. A Pimco também vai montar um novo grupo de análise de dívidas corporativas para América Latina. "A ideia é aprofundar as análises e cobrir coisas que nós não cobríamos antes", explica Kersman. As informações são da Dow Jones.

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