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Philips supera expectativas com alta de 18% em lucro do 1º tri

Lucro de 442 milhões de euros superou as expectativas do mercado, apesar do crescimento fraco das venda

Philips: vendas em base comparável aumentaram 2 por cento nos três primeiros meses do ano, para 5,7 bilhões de euros (Patrik Stollarz/Getty Images)

Philips: vendas em base comparável aumentaram 2 por cento nos três primeiros meses do ano, para 5,7 bilhões de euros (Patrik Stollarz/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 24 de abril de 2017 às 09h56.

Amsterdã - A fabricante de aparelhos médicos e produtos de saúde Philips divulgou nesta segunda-feira alta de 18 por cento no lucro do primeiro trimestre, para 442 milhões de euros, superando as expectativas do mercado, apesar do crescimento fraco das vendas.

Analistas consultados pela Reuters previam um lucro ajustado antes de juros, impostos e amortização (Ebita) de 427 milhões de euros. No primeiro trimestre de 2016, a empresa havia lucrado 374 milhões de euros.

As vendas em base comparável aumentaram 2 por cento nos três primeiros meses do ano, para 5,7 bilhões de euros.

No segmento de negócios ligados à saúde, as vendas subiram 3 por cento, menos que a meta estipulada pela Philips para o médio prazo, de crescimento de 4 a 6 por cento anualmente.

A empresa prevê vender gradualmente a fatia de 54 por cento na Philips Lighting, que na sexta-feira reportou queda nas vendas e lucros maiores.

"Nossa perspectiva para 2017 segue inalterada, à medida que esperamos mais melhorias operacionais e crescimento em vendas comparáveis no ano", disse o presidente, Frans van Houten.

A Philips atribuiu a melhora nas margens à redução de gastos com despesas gerais e aquisições.

O crescimento das vendas decorre principalmente de mercados emergentes, mas a companhia informou que as encomendas estavam mais fortes na Europa Ocidental.

A empresa reportou crescimento de 5 por cento em seu braço de saúde pessoal, que negocia produtos como escovas de dente e máquinas para aliviar apnéia do sono. Na divisão de diagnóstico e tratamento, que vende scanners e ferramentas de imagem usadas em cirurgias, as vendas cresceram 2 por cento.

Já na unidade de informática, que compreende sistemas de monitoramento de pacientes usados por hospitais para reunir e analisar dados, houve aumento de 1 por cento nas vendas.

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