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Pfizer ajuda funcionários a encontrar mentores

Plataforma online cruza pontos fortes de funcionários seniores e aspirações de iniciantes para encontrar o mentor mais indicado para cada profissional


	Conselhos: cerca de 10% dos empregados da Pfizer no Brasil participam de programas de mentoring
 (Getty Images)

Conselhos: cerca de 10% dos empregados da Pfizer no Brasil participam de programas de mentoring (Getty Images)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 23 de maio de 2014 às 12h00.

São Paulo - Ter um mentor em quem se inspirar e com quem contar para construir uma carreira sólida é uma das principais necessidades dos profissionais da Geração Y. Atentas a isso, muitas empresas já oferecem programas de aconselhamento para suas equipes. 

Na farmacêutica Pfizer, essa orientação é feita internamente: funcionários de nível sênior compartilham sua experiência com os iniciantes no ramo. 

Para decidir quem poderá dar orientações e quem deve receber o benefício, a empresa conta com a ajuda de uma ferramenta disponibilizada na intranet. 

Por meio dela, os empregados que desejam ter um "conselheiro" dentro da companhia se cadastram em um plataforma.

Lá, eles informam a função que exercem, em que nível estão na hierarquia, que habilidades querem desenvolver e aonde querem chegar. 

Do outro lado, quem acredita que tem como contribuir para o desenvolvimento de algum colega menos experiente faz o caminho inverso, indicando a posição que ocupa, o trabalho que desempenha e como poderia ajudar.

Cruzamento de dados

Depois, os dados são cruzados pelo sistema e cada mentor é direcionado ao seu "aprendiz". 

"Não é só o 'mentorado' que ganha nesse processo. O profissional sênior também se desenvolve, porque há uma troca de experiências", diz Irene Shirai Camargo, diretora de Recursos Humanos da Pfizer Brasil. 

Em geral, as relações de mentoring duram cerca de um ano, mas podem se estender informalmente. Essas interações abrangem questões relacionadas ao negócio, carreira ou mesmo competências individuais. 

Durante o processo, o acompanhamento dos resultados desse trabalho é feito pela chefia direta de quem recebe as orientações.

Além disso, os gestores podem indicar subordinados para participarem da iniciativa, caso achem necessário. Por isso, acabam surgindo muitos casos de mentoring realizados informalmente na empresa, segundo Irene.

De acordo com a Pfizer, cerca de 10% dos seus 2,8 mil funcionários no Brasil estão em processo formais ou informais de aconselhamento. Com a estrutura atual, o programa existe desde 2011.

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