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Peugeot tem queda de 7% nas vendas do 1º trimestre

Como consequência, a maior fabricante de carros da França prevê um segundo trimestre difícil

"Mercados do Sul da Europa pioraram consideravelmente, com impacto desfavorável sobre o conjunto de países do grupo", disse a Peugeot em comunicado (Denis Balibouse/Reuters)

"Mercados do Sul da Europa pioraram consideravelmente, com impacto desfavorável sobre o conjunto de países do grupo", disse a Peugeot em comunicado (Denis Balibouse/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 09h22.

Paris - A PSA Peugeot Citroën, maior fabricante de carros da França, prevê um segundo trimestre difícil, afirmando que a demanda continuou fraca nos mercados doméstico e do Sul da Europa, o que fez as vendas do primeiro trimestre caírem 7 por cento.

A receita caiu para 14,3 bilhões de euros (18,9 bilhões de dólares), ante previsão 13,9 bilhões de euros segundo uma pesquisa da Thomson Reuters. As vendas da divisão automotiva caíram 14 por cento, para 9,72 bilhões de euros.

"O cenário continuou difícil durante o trimestre, com pressão sobre o preço similar ao do último trimestre de 2011. Mercados do Sul da Europa pioraram consideravelmente, com impacto desfavorável sobre o conjunto de países do grupo", disse a Peugeot.

"Esse quadro deve continuar ao longo do primeiro semestre do ano", previu a montadora.

A Peugeot reiterou nesta quarta-feira que prevê para o ano um encolhimento de 5 por cento no mercado automotivo da Europa e de 10 por cento na França, mas não divulgou sua estimativa de resultados para 2012.

A segunda maior montadora da Europa depois da Volkswagen alcançou no primeiro trimestre metade do plano de se desfazer de 1,5 bilhão de euros em ativos e disse que a dívida líquida deve diminuir muito neste ano apesar do fluxo de caixa operacional negativo antes de itens extraordinários.

"As vendas da Peugeot não foram piores do que se esperava, mas ainda há muitas incertezas pela frente", afirmou a analista Kristina Church, do Barclays. "Eles disseram que o fluxo de caixa livre será ruim, mas a questão é quão ruim será", concluiu.

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