Paris - A companhia petrolífera Total anunciou nesta segunda-feira que repatriou "a maior parte" de seus empregados franceses na Líbia, mas não interrompeu a produção no país.

Grandes companhias energéticas como a italiana Eni e a russa Gazprom também decidiram evacuar seus funcionários da Líbia por causa da tensa situação no país, enquanto vários estados enviaram aviões ou navios para repatriar seus cidadãos que se encontram em território líbio.

Um porta-voz da Total declarou à Agência Efe que "o processo de repatriação das famílias e da maior parte dos colaboradores (da companhia) expatriados na Líbia começou".

Ele ressaltou que foram reforçadas "as medidas de segurança" para proteger aqueles que permanecem no país.

Fontes da companhia petrolífera se negaram a revelar o número de trabalhadores evacuados na Líbia "por razões de segurança" e asseguraram que o grupo não interrompeu sua produção no país.

A Total opera dois blocos de hidrocarbonetos na Líbia, um na região de Sirte e outro no mar, dos quais extraiu uma média de 55 mil barris diários em 2010.

A França já repatriou dezenas de cidadãos que trabalhavam em um hospital de Benghazi, declarou o responsável para Assuntos Europeus francês, Laurent Wauquiez.