Khabarovsk/Moscou- A russa Rosneft assinou nesta sexta-feira seu segundo maior acordo com a britânica BP desde que sanções foram impostas ao presidente da empresa russa, um aliado próximo do presidente Vladimir Putin, em função do envolvimento com a crise na Ucrânia.
O acordo de cinco anos irá garantir à BP um suprimento de até 12 milhões de toneladas de produtos refinados de petróleo e envolve o pré-pagamento de pelo menos 1,5 bilhão de dólares, em um acerto organizado por importantes instituições financeiras globais, disse a Rosneft.
A Rosneft refinou cerca de 90 milhões de toneladas de petróleo no ano passado.
Algumas empresas ocidentais têm hesitado em investir e fazer negócios na Rússia desde que sanções foram impostas devido à crise na Ucrânia, onde Moscou nega as acusações de orquestrar a rebelião de separatistas pró-Rússia.
Acordos como esse não violam as sanções porque a Rosneft não está incluída em nenhuma lista, mas o presidente-executivo da companhia, Igor Sechin, teve vistos cancelados e ativos congelados pelos Estados Unidos depois que a Rússia anexou a península da Crimeia, em março.
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1. Tabuleiro negro
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São Paulo – Não, o Brasil não está nesta lista — ainda. Pelas previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), com os recursos do
pré-sal, o país deverá se tornar o sexto maior exportador mundial de
petróleo no mundo, dentro de duas décadas. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), já em 2022, as exportações brasileiras chegarão à casa de 1,5 milhão de barris/dia de petróleo. Mas o tabuleiro da exportação do ouro negro, compilado com base em dados da
Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), pode balançar antes. O motivo é o boom de xisto nos Estados Unidos. Com produção em ritmo nunca antes visto, o país estuda eliminar limitações às vendas de petróleo bruto, adotadas como medida de proteção em meados da década de 70, durante a crise do óleo. Além de deixar o posto de
maior importador mundial, o país pode pular para o outro lado, e se tornar um importante exportador de petróleo. Veja a seguir os países que podem ver seu império ameaçado, por perder um grande comprador, e, quiçá, ganhar um adversário.
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2. 1 - Arábia Saudita
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3. 2 - Rússia
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4. 3 - Emirados Árabes Unidos
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5. 4 - Kuwait
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6. 5 - Nigéria
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7. 6 - Iraque
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8. 8 - Catar
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9. 9 - Angola
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10. 10 - Venezuela
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11. 11 - Noruega
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12. 12 - Canadá
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13. 13 - Argélia
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14. 14 - Cazaquistão
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15. 15 - Líbia
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16. Mudanças à vista?
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