Negócios

Petrobras vai importar 1,5 mi de barris de diesel para compensar Replan

Refinaria de Paulínia interrompeu a produção de cerca de 400 mil barris diários de derivados por causa de um incêndio na semana passada

Replan: Cargas de diesel serão para repor os estoques (Portaria Replan/Wikimedia Commons)

Replan: Cargas de diesel serão para repor os estoques (Portaria Replan/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 17h11.

A Petrobras vai importar diesel e querosene de aviação (QAV) no curto prazo para compensar a parada da Refinaria de Paulínia (Replan), que interrompeu a produção de cerca de 400 mil barris diários de derivados por causa de um incêndio na semana passada.

Segundo o gerente executivo de Logística da estatal, Claudio Mastella, ao todo serão cinco cargas de diesel, de 300 mil barris cada, e uma de QAV. "Isso é para repor os estoques e, mais pra frente, dependendo da refinaria, podemos importar mais" disse ele após seminário sobre a indústria naval.

Nesta segunda-feira, 27, a Petrobras apresenta à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as condições da parte da Replan que não foi afetada pelo incêndio e que pode voltar a operar nesta semana. A expectativa é de que volte com metade da produção de antes do acidente, ou menos de 200 mil barris por dia. A capacidade total da refinaria é de 415 mil barris por dia.

A Replan é a maior refinaria da Petrobras e o acidente acontece em meio ao recuo das importações de diesel pela iniciativa privada, depois que a Petrobras reduziu o preço do combustível e o governo, por meio da ANP, passou a subsidiar a venda do produto no mercado brasileiro para acabar com a greve dos caminhoneiros.

Acompanhe tudo sobre:ExplosõesIndústria do petróleoÓleo dieselPetrobras

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico