Negócios

Petrobras sinaliza que 4º tri pode comprometer 2015, diz FUP

Neste ano, não será possível adiantar a participação no lucro dos funcionários, como ocorre tradicionalmente


	Plataforma da Petrobras: neste ano, não será possível adiantar a participação no lucro
 (Germano Lüders/EXAME)

Plataforma da Petrobras: neste ano, não será possível adiantar a participação no lucro (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 13h25.

Rio - Os trabalhadores da Petrobras receberam indicação da empresa de que o resultado financeiro do último trimestre do ano passado pode comprometer o ganho acumulado nos primeiros nove meses do ano.

Em reunião com a área de recursos humanos da petroleira, na segunda-feira, 25, representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) ouviram que, neste ano, não será possível adiantar a participação no lucro, como ocorre tradicionalmente, porque "há receios de que o resultado do quarto trimestre possa impactar negativamente o lucro de R$ 2,1 bilhões acumulados nos três primeiros trimestres".

Em comunicado divulgado no site da federação, os sindicalistas afirmam que o "RH (área de recursos humanos) informou que a diretoria da empresa não considera prudente atender a esta demanda (antecipação do PLR) antes do fechamento do balanço de 2015".

Se atendesse ao pedido de adiantamento da participação no lucro e o resultado do quarto trimestre pesasse negativamente nas finanças, os empregados seriam obrigados a devolver, ao menos, parte do que receberam, no futuro, já que o cálculo do adiantamento é baseado no resultado dos primeiros nove meses.

Como compensação à negativa da empresa de antecipar o PLR, os empregados pedem o adiantamento da primeira parcela do décimo terceiro salário, como foi feito no ano passado.

O tema deve voltar a ser tratado em uma nova reunião. A FUP pede mais um encontro com o RH na sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoLucroCombustíveisBalanços

Mais de Negócios

Empresário ganha US$ 13 bilhões após decisões regulatórias e se aproxima de ser o mais rico da Ásia

Ele ajudou o PJ a sair da informalidade. Agora, quer tirar o RH da bagunça

Larry Ellison, da Oracle, vale mais que o Bank of America após dobrar riqueza para quase US$ 400 bi

‘Confiei no meu instinto’: a influenciadora que transformou produtos virais em negócio milionário