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Petrobras reorganiza participação em petroquímicas

Petrobras irá incorporar as empresas Comperj Participações, Comperj Estirênicos, Comperj MEG e Comperj Poliolefinas, simplificando a estrutura societária


	Com a incorporação, a Petrobras prevê redução de custos de gestão, maior agilidade e alinhamento nas decisões do negócio, entre outros benefícios
 (Germano Lüders/EXAME)

Com a incorporação, a Petrobras prevê redução de custos de gestão, maior agilidade e alinhamento nas decisões do negócio, entre outros benefícios (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 19h25.

São Paulo - A Petrobras anunciou nesta sexta-feira uma reorganização no portfólio de participações petroquímicas. A informação, publicada em fato relevante, tem relação direta com empresas criadas para tornar viável o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A princípio, essas empresas seriam os veículos responsáveis pela construção de diferentes projetos dentro do Comperj.

Com a medida anunciada nesta sexta-feira, a Petrobras irá incorporar as empresas Comperj Participações, Comperj Estirênicos, Comperj MEG e Comperj Poliolefinas, simplificando a estrutura societária.

Com a incorporação, a Petrobras prevê redução de custos de gestão, maior agilidade e alinhamento nas decisões do negócio, racionalização das atividades e simplificação de procedimentos na realocação dos recursos de investimento.

A medida não elevará o capital da Petrobras, uma vez que a incorporação é de subsidiárias integrais, e também não deve alterar em nada o dia a dia dos estudos acerca do Comperj. Quando criou essas empresas, a Petrobras ainda trabalhava com a perspectiva de liderar todos os projetos do Comperj.

Na oportunidade, pensava-se, por exemplo, que a Petrobras seria sócia majoritária em todas as empresas e teria como minoritários parceiros como a Braskem, no caso da Comperj Poliolefinas, e a Oxiteno, na Comperj MEG.

Desde então, o modelo do Comperj passou por mudanças e foi desmembrado em dois. O primeiro é a instalação de duas linhas de refino, em construção pela Petrobras. O segundo é a operação de um polo petroquímico, o qual ficará sob a responsabilidade da Braskem.

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