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Petrobras prorroga vigência de acordo com empregados

Com isso, os sindicalistas terão mais prazo para realizar reuniões para aprovar ou rejeitar a proposta da estatal

Petrobras: os petroleiros temem perder direitos conquistados em outras campanhas salariais (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: os petroleiros temem perder direitos conquistados em outras campanhas salariais (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 17h46.

Rio - A Petrobras prorrogou a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2017 com seus empregados para o dia 30 deste mês, após reunião realizada na última sexta-feira, 3, com representantes dos Sindipetros Rio de Janeiro, Litoral Paulista, São José dos Campos, Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá e Alagoas/Sergipe e com a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Com isso, os sindicalistas terão mais prazo para realizar reuniões para aprovar ou rejeitar a proposta da estatal, informou a companhia em nota.

Segundo a Petrobras, o adiamento foi necessário porque o acordo tinha vencimento previsto para o próximo dia 10. A empresa manteve, no entanto, o prazo desta semana para apresentar uma nova proposta à categoria, disse a estatal.

"A companhia reiterou que apresentará sua proposta final até o dia 10/11, considerando o que vem sendo conversado com as entidades sindicais. O intuito das conversas foi conciliar, na medida do possível, os pleitos dos sindicatos e a atual situação da companhia, de forma a garantir um Acordo Coletivo sustentável", disse a Petrobras ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, em nota.

Os sindicalistas acusavam a Petrobras de ter adiado a reunião sobre o ACT de setembro (mês de dissídio da categoria) para 10 de novembro por ser véspera da votação no Congresso da reforma Trabalhista.

Segundo a FUP, a intenção da Petrobras seria pressionar os empregados para que o ACT fosse assinado antes da possível aprovação da reforma no dia 11, que vai mudar regras da relação de trabalho no País.

Os petroleiros temem perder direitos conquistados em outras campanhas salariais.

Na primeira proposta apresentada em meados de setembro, a Petrobras propôs, entre outras questões, ajuste salarial de 1,73% (abaixo da inflação oficial pelo IPCA) e corte de pagamento de horas extras para 50% do valor da hora trabalhada.

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