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Petrobras projeta recorde histórico em investimentos

De acordo com a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, a previsão de investimentos é de US$ 88 bilhões

Entre os investimentos, está a compra de sondas produzidas pela indústria nacional: “Atualmente, todas as sondas que usamos são importadas, e muitas delas têm chegado com atraso”, explicou Graça Foster (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Entre os investimentos, está a compra de sondas produzidas pela indústria nacional: “Atualmente, todas as sondas que usamos são importadas, e muitas delas têm chegado com atraso”, explicou Graça Foster (Roosewelt Pinheiro/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 08h24.

Brasília - A instabilidade internacional não tem prejudicado os investimentos da Petrobras. De acordo com a presidenta da estatal, Maria das Graças Foster, a previsão de investimentos da empresa para 2012 será a maior da história e deverá chegar a US$ 88 bilhões. O cálculo apresentado por ela, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, leva em consideração um preço médio do barril de petróleo de US$ 130.

A estatal trabalha com um cenário em que o preço do barril em 2012 atinja, no máximo, esse preço médio [US$ 130]. “Trabalhamos [atualmente] com [custo de] US$ 119 o barril. Garanto a vocês que o não repasse para o preço até este momento não tem minimizado a nossa capacidade de investimento. A conjuntura de preços internacionais não tem afetado a capacidade de investimento da Petrobras”, disse.

Para Foster, valores altos são muito ruins para o desenvolvimento das economias. "A Petrobras abastece o Brasil praticamente em 100%. Chega a 98% [para ser precisa]. É impossível a gente não repassar, para os preços futuros, esses patamares, caso o brent cresça nas proporções que são apresentadas por alguns previsores. Existem, no entanto, outros previsores com o petróleo custando até US$ 100”, acrescentou.

Entre os investimentos, está a compra de sondas produzidas pela indústria nacional. “Atualmente, todas as sondas que usamos são importadas, e muitas delas têm chegado com atraso”, explicou. “Teremos as primeiras sondas nacionais entrando em operação a partir de 2016. Todas com conteúdo local variando entre 55% e 65%”. A previsão inicial da estatal é adquirir 33 novas sondas com essas características, além de outras 40 que deverão ser contratadas até o fim deste ano para atender à demanda nacional.

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