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Petrobras prevê até 3 mil trabalhando em unidade do Comperj até dezembro

A Unidade de Processamento de Gás Natural, que irá processar gás do pré-sal, está prevista para ser concluída em 2020, com investimentos de 2 bi de reais

Petrobras: estatal está negociando para conseguir parceiro para a conclusão das obras da refinaria do Comperj (Paulo Witaker/Reuters)

Petrobras: estatal está negociando para conseguir parceiro para a conclusão das obras da refinaria do Comperj (Paulo Witaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 15h55.

Rio de Janeiro - A Petrobras prevê ter de 2.500 a 3.000 funcionários trabalhando nas obras de construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Comperj, no Rio de Janeiro, até o fim do ano, disse o diretor de desenvolvimento da produção e tecnologia da petroleira estatal, Hugo Repsold.

A UPGN, que irá processar gás do pré-sal, está prevista para ser concluída em 2020, com investimentos de 2 bilhões de reais.

"Já construímos galpão, já estamos montando estoque, já contrataram uma porção de gente, tudo local", disse Repsold, nos bastidores de evento do Lide, no Rio de Janeiro, sobre o início das obras da UPGN.

O contrato para as obras da UPGN foi assinado em março com a Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pela empresa chinesa Shandong Kerui Petroleum e pela brasileira Método Potencial.

A unidade de processamento de gás será a maior do país, com capacidade de até 21 milhões de metros cúbicos por dia.

O projeto irá ampliar a infraestrutura de escoamento e processamento de gás do pré-sal, que passará de 23 milhões para 44 milhões de metros cúbicos por dia, e contribuirá para reduzir a necessidade de importação de gás natural, disse a Petrobras anteriormente.

O Comperj, que esteve no centro do escândalo de corrupção investigado pela Lava Jato, originalmente previa petroquímica. Com as investigações, a Petrobras deixou paralisadas a maior parte das obras do complexo.

O executivo não comentou sobre as negociações em curso pela Petrobras para conseguir um parceiro para a conclusão das obras da refinaria do Comperj, interrompidas em meio ao maior escândalo de corrupção.

 

 

 

 

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