Negócios

Petrobras põe campos em produção à venda, diz jornal

Entre 2015 e 2016, a empresa espera desinvestir 15,1 bilhões de dólares, cerca de um terço do seu valor de mercado


	Petrobras: entre 2015 e 2016, ela espera desinvestir 15,1 bilhões de dólares, um terço do seu valor de mercado
 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Petrobras: entre 2015 e 2016, ela espera desinvestir 15,1 bilhões de dólares, um terço do seu valor de mercado (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 09h18.

São Paulo - Para atrair compradores, a Petrobras colocou à venda campos de petróleo que já estão em operação. A estatal não estava conseguindo vender ativos que ainda estavam na fase de exploração e precisa de caixa por conta de seu endividamento.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ela está buscando compradores para as áreas de Golfinho, no ES, e Baúna, em Santos.

Entre os ativos que já estavam à venda, estão os de Carcará, Sagitário, Júpiter, Tartaruga Verde e Pão de Açúcar, segundo o jornal. A previsão era obter 4 bilhões de dólares por esses campos.

No entanto, essas áreas ainda estão em fase de exploração, o que significa que ainda seriam necessários muitos investimentos para que começassem a produzir, o que poderia ocorrer só em 2020. Por isso, havia dificuldade em encontrar compradores. 

Outros desinvestimentos da Petrobras podem ser sua participação na BR Distribuidora, a Transportadora Associada de Gás, usinas de geração térmica e a operação no Golfo do México.

A estatal afirmou que “a carteira de desinvestimento é dinâmica” e que “está continuamente analisando sua carteira de ativos e verificando as melhores oportunidades e condições de mercado para a execução desse plano”.

Entre 2015 e 2016, a empresa espera desinvestir 15,1 bilhões de dólares, cerca de um terço do seu valor de mercado. Em setembro, ela vendeu 49% da Gaspetro para a japonesa Mitsui, por 1,9 bilhão de reais. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoEnergiaInvestimentos de empresasDívidas empresariaisCombustíveis

Mais de Negócios

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo

De olho na próxima geração de líderes, Saint Paul lança graduação inédita em Administração

Com nova experiência, Smiles dobra oferta de hotéis que rendem milhas